Silver Spring, EUA … [ASN] O presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pastor Ted Wilson, informou, por meio da Agência Adventista de Notícias Internacional (ANN), que a Igreja é totalmente contrária a qualquer prática de desrespeito à religião.
A referência é à menção mundial em vários jornais de um pastor evangélico que disse que iria queimar exemplares do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos neste dia 11 de setembro, aniversário dos atentados aos prédios do World Trade Center, em Nova York, ocorridos em 2001.
Em alguns periódicos, foi erroneamente dito que o pastor Terry Jones poderia ser adventista. A informação de que Jones professa a fé adventista é totalmente inverídica como atestam vários outros meios de comunicação que divulgaram a notícia na sexta-feira, dia 10.
Segundo o pastor Wilson, falando da intenção do pastor, “isto causa grande consternação. Esforços deliberadamente realizados para inflamar tensões entre as comunidades religiosas são irresponsáveis e profundamente prejudiciais”. Os adventistas mantêm um ministério de diálogo permanente com os muçulmanos e são grandes defensores da liberdade religiosa em todo o planeta.
Notícia original, em inglês, pode ser lida em http://news.adventist.org/2010/09/adventist-world-chur-1.html.
Equipe ASN, Felipe Lemos, com informações da ANN.
sábado, setembro 11, 2010
quinta-feira, agosto 19, 2010
A Igreja de Mais Rápido Crescimento nos EUA
A Igreja Adventista do Sétimo Dia em Atlanta está crescendo rapidamente num país onde o resto da denominação cresce lentamente. Embora os jovens adultos estejam ausentes em muitas das congregações pelo país, a Igreja Adventista Bereana, de Atlanta, os tem atraído e mobilizado, juntamente com outros membros, para realizar atividades de alcance à comunidade e evangelismo tradicional.
A igreja, de 3.800 membros, no ano passado ganhou o maior número de membros dentre todas as igrejas nos Estados Unidos. Poderia obter a mesma distinção este ano -- no mês passado, a rede de telejornal CNN filmou um batismo na igreja, ao 110 pessoas se tornarem membros depois de uma série de reavivamento.
Ao dezenas de milhares de membros da Igreja Adventista se reunirem este mês em Atlanta para a assembleia mundial de 11 dias, da Igreja, o pastor titular da Igreja Bereana, Carlton P. Byrd, diz que mal pode esperar que cheguem para ver o estado da Igreja ali. "Eles vão descobrir que os adventistas em Atlanta são sérios", diz Byrd. "O evangelismo está vivo e vai bem".
O negócio do ministério
Byrd tem mentalidade de negócio. Além de seu doutorado em teologia, ele também obteve um mestrado em administração e participou de estágios em empresas antes de ingressar no ministério, a profissão de seu pai e avô. Ainda como estudante de faculdade ele seguia programas tanto de Teologia quanto de Administração. Esse duplo empenho ajudou-o a ser um líder mais eficaz, diz ele.
"Não se enganem, os pastores são líderes espirituais", Byrd diz, "mas a realidade é que a liderança espiritual que devemos aplicar situa-se numa organização".
A igreja de 107 anos, responsável por mais de 30 congregações dela derivadas ao longo dos anos, agora atende ativamente a jovens profissionais e jovens famílias. Conquanto a liderança de Byrd seja claramente de seu estilo próprio, é apoiada pela filosofia da congregação que o escolheu como pastor sênior em 2006, quando tinha 34 anos de idade.
A congregação e várias semelhantes destacam-se em meio a uma membresia que se fixou num limite de crescimento nos EUA, dizem dirigentes denominacionais. Um empenho evangelístico em 2009 aumentou o número de membros para pouco mais de 1,1 milhão. Contudo, a idade dos membros da Igreja está aumentando na nação de 310 milhões de pessoas e local de seu surgimento há 150 anos. A idade média dos EUA é 36,8 anos, segundo o Escritório de Recenseamento dos EUA, enquanto a idade média dos adventistas no país é de 51 anos, segundo dados da denominação.
"Temos lutado muito para crescer na América do Norte e sabemos disso", diz Carolyn R. Forrest, secretária-associada da Igreja Adventista na América do Norte. "Temos que fazer algumas coisas de modo diferente".
Fazendo Crescer Uma Igreja
A pesquisa de Sahlin diz indica que o crescimento da igreja significa manter a identidade e doutrinas adventisas, mas aceitar novos membros potencialmente diferentes de si mesmos. Muitas igrejas, diz ele, perderam o interesse em crescer. Mas para aquelas que estão crescendo, muitas têm uma estratégia de longo alcance para o envolvimento comunitário.
Alguma evidência tem sugerido que fatores-chave para o crescimento é fazer os membros se envolverem e buscarem alcançar outros. "Desafortunadamento, na sua maioria, nossos pastores não são muito de delegar e levar as pessoas a se envolverem", declara Monte Sahlin, um pesquisador para a Igreja no Estado de Ohio, que tem conduzido centenas de avaliações de Igrejas locais para a Igreja Adventista na América do Norte.
Para Byrd da Igreja Bereana de Atlanta, esse ministério é o seu trabalho de tempo integral. "Eu não fui chamado apenas para ser pastor da igreja", diz ele. "Devo pastorear a comunidade".
23 Jun 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
A igreja, de 3.800 membros, no ano passado ganhou o maior número de membros dentre todas as igrejas nos Estados Unidos. Poderia obter a mesma distinção este ano -- no mês passado, a rede de telejornal CNN filmou um batismo na igreja, ao 110 pessoas se tornarem membros depois de uma série de reavivamento.
Ao dezenas de milhares de membros da Igreja Adventista se reunirem este mês em Atlanta para a assembleia mundial de 11 dias, da Igreja, o pastor titular da Igreja Bereana, Carlton P. Byrd, diz que mal pode esperar que cheguem para ver o estado da Igreja ali. "Eles vão descobrir que os adventistas em Atlanta são sérios", diz Byrd. "O evangelismo está vivo e vai bem".
O negócio do ministério
Byrd tem mentalidade de negócio. Além de seu doutorado em teologia, ele também obteve um mestrado em administração e participou de estágios em empresas antes de ingressar no ministério, a profissão de seu pai e avô. Ainda como estudante de faculdade ele seguia programas tanto de Teologia quanto de Administração. Esse duplo empenho ajudou-o a ser um líder mais eficaz, diz ele.
"Não se enganem, os pastores são líderes espirituais", Byrd diz, "mas a realidade é que a liderança espiritual que devemos aplicar situa-se numa organização".
A igreja de 107 anos, responsável por mais de 30 congregações dela derivadas ao longo dos anos, agora atende ativamente a jovens profissionais e jovens famílias. Conquanto a liderança de Byrd seja claramente de seu estilo próprio, é apoiada pela filosofia da congregação que o escolheu como pastor sênior em 2006, quando tinha 34 anos de idade.
A congregação e várias semelhantes destacam-se em meio a uma membresia que se fixou num limite de crescimento nos EUA, dizem dirigentes denominacionais. Um empenho evangelístico em 2009 aumentou o número de membros para pouco mais de 1,1 milhão. Contudo, a idade dos membros da Igreja está aumentando na nação de 310 milhões de pessoas e local de seu surgimento há 150 anos. A idade média dos EUA é 36,8 anos, segundo o Escritório de Recenseamento dos EUA, enquanto a idade média dos adventistas no país é de 51 anos, segundo dados da denominação.
"Temos lutado muito para crescer na América do Norte e sabemos disso", diz Carolyn R. Forrest, secretária-associada da Igreja Adventista na América do Norte. "Temos que fazer algumas coisas de modo diferente".
Fazendo Crescer Uma Igreja
A pesquisa de Sahlin diz indica que o crescimento da igreja significa manter a identidade e doutrinas adventisas, mas aceitar novos membros potencialmente diferentes de si mesmos. Muitas igrejas, diz ele, perderam o interesse em crescer. Mas para aquelas que estão crescendo, muitas têm uma estratégia de longo alcance para o envolvimento comunitário.
Alguma evidência tem sugerido que fatores-chave para o crescimento é fazer os membros se envolverem e buscarem alcançar outros. "Desafortunadamento, na sua maioria, nossos pastores não são muito de delegar e levar as pessoas a se envolverem", declara Monte Sahlin, um pesquisador para a Igreja no Estado de Ohio, que tem conduzido centenas de avaliações de Igrejas locais para a Igreja Adventista na América do Norte.
Para Byrd da Igreja Bereana de Atlanta, esse ministério é o seu trabalho de tempo integral. "Eu não fui chamado apenas para ser pastor da igreja", diz ele. "Devo pastorear a comunidade".
23 Jun 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
Evangelismo Adventista Obtém Reconhecimento em Conferência Mundial Sobre Missões
Os adventistas do sétimo dia estiveram entre representantes de mais de 100 denominações cristãs que se reuniram em Edimburgo, Escócia, no mês passado para antecipar o futuro de missões mundiais.
O evento marca os 100 anos da primeira Conferência Missionária Mundial de Edimburgo, considerado um divisor de águas na formação colaborativa de missões.
Enquanto vários adventistas estiveram presentes na conferência de 1910 como delegados, líderes da Igreja participaram pela primeira vez este ano, uma prova da reputação da denominação quanto a evangelismo, disse Ganoune Diop, diretor do Centro de Estudos de Missão Global, da Igreja Adventista. "O cristianismo mundial não pode abordar a questão de missões sem levar em conta o impacto da obra missionária adventista mundial", disse Diop, que co-presidiu a sessão sobre Fundamentos de Missões, um dos nove temas durante a conferência.
Outros tópicos incluíram missão cristã entre outras fés, missão e pós-modernistas, as comunidades cristãs em contextos contemporâneos e discipulado autêntico.
Os delegados -- entre eles os adventistas Cheryl Doss, diretor do Instituto de Missão Mundial, da Igreja, e John McVay, erudito de Novo Testamento e presidente da Universidade Walla Walla -- representaram 77 entidades nacionais, 65 países de origem e 62 línguas.
Durante a conferência, levada a cabo entre 2 e 6 de junho, os delegados moldaram a missão e testemunho cristão no século 21, e também passaram em revista marcos em missão desde a conferência de 1910. Entre os marcos acentuados esteve o ministério médico adventista do Hospital Memorial Andrews durante os anos de 1940 na Jamaica, onde hoje um em cada 11 cidadãos é adventista.
Diop disse que os delegados aprenderam a ver a missão como o "pulsar do coração" de Deus, uma experiência inspiradora de humildade e revigoradora.
Trabalhar com outras fés para impulsionar a missão em eventos como a Conferência Missionária Mundial de Edimburgo não significa que a Igreja está a comprometer suas crenças distintas, integridade doutrinária ou atividades missionárias, disse Diop. "Os adventistas são, de fato, incentivados a colaborar com qualquer agência que promova a Cristo", disse Diop, fazendo referência a uma declaração das Praxes Operacionais.*
"Como adventistas, não fazemos parte do movimento ecumênico. É claro que não nos restringimos a nossas doutrinas e valores, mas o tema desta conferência era o testemunho, com Cristo como uma força mobilizadora. Essa é certamente uma área de visão comum em torno da qual podemos nos reunir", explicou Diop.
* "Reconhecemos aquelas agências que soerguem a Cristo perante os homens como parte do plano divino para a evangelização do mundo, e temos em alta estima homens e mulheres cristãos em outras comunhões que estão empenhados em ganhar almas para Cristo". [Praxe Operacional, no 75.]
29 Jul 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
O evento marca os 100 anos da primeira Conferência Missionária Mundial de Edimburgo, considerado um divisor de águas na formação colaborativa de missões.
Enquanto vários adventistas estiveram presentes na conferência de 1910 como delegados, líderes da Igreja participaram pela primeira vez este ano, uma prova da reputação da denominação quanto a evangelismo, disse Ganoune Diop, diretor do Centro de Estudos de Missão Global, da Igreja Adventista. "O cristianismo mundial não pode abordar a questão de missões sem levar em conta o impacto da obra missionária adventista mundial", disse Diop, que co-presidiu a sessão sobre Fundamentos de Missões, um dos nove temas durante a conferência.
Outros tópicos incluíram missão cristã entre outras fés, missão e pós-modernistas, as comunidades cristãs em contextos contemporâneos e discipulado autêntico.
Os delegados -- entre eles os adventistas Cheryl Doss, diretor do Instituto de Missão Mundial, da Igreja, e John McVay, erudito de Novo Testamento e presidente da Universidade Walla Walla -- representaram 77 entidades nacionais, 65 países de origem e 62 línguas.
Durante a conferência, levada a cabo entre 2 e 6 de junho, os delegados moldaram a missão e testemunho cristão no século 21, e também passaram em revista marcos em missão desde a conferência de 1910. Entre os marcos acentuados esteve o ministério médico adventista do Hospital Memorial Andrews durante os anos de 1940 na Jamaica, onde hoje um em cada 11 cidadãos é adventista.
Diop disse que os delegados aprenderam a ver a missão como o "pulsar do coração" de Deus, uma experiência inspiradora de humildade e revigoradora.
Trabalhar com outras fés para impulsionar a missão em eventos como a Conferência Missionária Mundial de Edimburgo não significa que a Igreja está a comprometer suas crenças distintas, integridade doutrinária ou atividades missionárias, disse Diop. "Os adventistas são, de fato, incentivados a colaborar com qualquer agência que promova a Cristo", disse Diop, fazendo referência a uma declaração das Praxes Operacionais.*
"Como adventistas, não fazemos parte do movimento ecumênico. É claro que não nos restringimos a nossas doutrinas e valores, mas o tema desta conferência era o testemunho, com Cristo como uma força mobilizadora. Essa é certamente uma área de visão comum em torno da qual podemos nos reunir", explicou Diop.
* "Reconhecemos aquelas agências que soerguem a Cristo perante os homens como parte do plano divino para a evangelização do mundo, e temos em alta estima homens e mulheres cristãos em outras comunhões que estão empenhados em ganhar almas para Cristo". [Praxe Operacional, no 75.]
29 Jul 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
Evangelismo, 'Um Processo, Não um Evento', Dizem Dirigentes Adventistas
O evangelismo é um processo, não um evento, disseram dirigentes mundiais adventistas do sétimo dia durante uma análise passando em revista o evangelismo.
Embora o evangelismo tradicional da Igreja muitas vezes envolvesse eventos de pregação de uma semana com pouco acompanhamento, a eficácia do evangelismo público hoje em dia depende de compromisso, envolvimento dos membros da Igreja que criem vínculos de amizade e discipulem os novos membros, disseram delegados do Concílio Sobre Evangelismo e Testemunho que se realiza antes da Assembleia da Associação Geral.
Os pastores, evangelistas e outros dirigentes devem criar uma "cultura de envolvimento" entre os membros, disse Michael L. Ryan, um vice-presidente da Igreja a nível mundial, dirigindo-se a delegados reunidos na sede mundial da Igreja numa reunião de todo um dia em 1º. de abril, precedendo as reuniões do Concílio de Primavera esta semana.
"É fácil fazer apropriações de orçamento, contratar um evangelista e arranjar uma reunião, mas o que faríamos se não tivéssemos um centavo para gastar com o evangelismo?" indaga o evangelista Bob Folkenberg Jr. aos delegados, acrescentando que leigos -- "membros ativos com um estilo de vida de evangelismo"-- são a resposta, "esteja você em Manila ou Manhattan".
O evangelista Bruce Bauer lembrou aos delegados que mantivessem o estilo de Jesus de evangelismo no Novo Testamento em mente -- atender às necessidades e edificar confiança antes de compartilhar crenças. "Você não pode pregar eficazmente se não sabe de onde procedem as pessoas", declarou Bauer. "A amizade é a base do testemunho que apela às pessoas".
Bauer também descartou a noção de evangelismo "tamanho único". "Nenhum esforço evangelístico irá alcançar todo mundo", ele disse, acrescentando que o evangelismo não devia ser feito ao acaso, mas com pesquisa demográfica em mente. Mais tarde, Ryan repetiu esse ponto, apelando a um "evangelismo contextualizado".
Como um estudo de caso para tal evangelismo, Mark Finley, um vice-presidente da Igreja a nível mundial, e Johnson Swamidass, evangelista na Índia, descreveram o evangelismo da Igreja Adventista em Chennai, Índia. Ali, a membresia cresceu de sete igrejas em 1994 para 154 hoje, basicamente devido ao "evangelismo deliberado", tais como reuniões de grupos da Igreja que se reúnem em estações do metrô principais da cidade, Finley disse.
Durante uma seção de perguntas e respostas que dividiram as sessões da manhã e da tarde, Jairyong Lee, presidente da região da Ásia-Oceano-Pacífico do Norte da Igreja, aplaudiu a ênfase dada ao evangelismo de leigos, mas disse serem necessárias idéias práticas de motivar melhor uma congregação.
"Muitas vezes somente dizemos aos nossos membros, 'Saiam e se envolvam', mas raramente reconhecemos o seu trabalho. Penso que se o fizermos, eles serão estimulados a continuar evangelizando", disse Lee.
Também é necessária uma modificação "na cultura de igreja", disse Bertil Wiklander, presidente da região Trans-Europeia da denominação. "Há algo muito errado com uma igreja onde os membros somente assistem a reuniões, escutam sermões e dão dízimos e ofertas", ele disse, acrescentando que algumas igrejas realçam o intelectualismo sobre a espiritualidade, doutrina sobre relacionamento, e se tornaram "demasiado sagradas", acentuando "exclusividade à custa de compaixão".
Embora alguns líderes da Igreja especulem que regiões tais como a Trans-Europeia não sejam receptivas ao evangelismo tradicional, Barry Oliver e Gary Webster, dirigentes da Igreja no Pacífico Sul, disseram que as chamadas culturas "pós-modernas" podem ser alcançadas pelo evangelismo público. "Temos visto resposta positiva ao evangelismo público tanto na Austrália urbana quanto nas Ilhas do Pacífico, onde se poderia esperar uma melhor recepção", comentou Oliver, presidente da região eclesiástica do Pacífico Sul.
Ali, o Instituto de Evangelismo Público, dirigido pela denominação, treina mentores evangelistas jovens, depois os coloca em áreas com pouca liderança forte. Em algumas regiões, a membresia chegou a triplicar como resultado, dizia um relatório do Instituto.
O presidente regional da Igreja na América do Sul, Erton Köhler, compartilhou a ênfase da área em projetos de evangelismo de larga escala destinados a unificar os membros e motivar o evangelismo contínuo.
Köhler disse que os projetos de maior sucesso da região são "simples e relevantes", como um esforço atual para incentivar a observância do sábado, acentuando que as pessoas são programadas para uma folga semanal da tensão do dia-a-dia.
Mais adiante os delegados ouviram um relatório da Bulgária, onde um projeto evangelístico está conscientizando contra o matrimônio infantil entre a grande comunidade de muçulmanos ciganos, onde crianças são regularmente arranjadas para matrimônio com idades de 10 ou 12 anos, disse Bruno Vertallier, presidente da Igreja na região da Euro-África.
Acentuar a natureza prática da mensagem de esperança da Igreja é crucial, disse Finley. "Se pudermos mostrar que a Bíblia é intelectualmente crível, mas também intensamente prática e relevante -- isto é, pode ajudar o meu matrimônio, pode ajudar a minha família -- se você misturar essas duas coisas, podemos ser mais diretos em compartilhar nossa fé do que alguns de nós jamais pensaríamos", ele destacou.
8 Apr 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
Embora o evangelismo tradicional da Igreja muitas vezes envolvesse eventos de pregação de uma semana com pouco acompanhamento, a eficácia do evangelismo público hoje em dia depende de compromisso, envolvimento dos membros da Igreja que criem vínculos de amizade e discipulem os novos membros, disseram delegados do Concílio Sobre Evangelismo e Testemunho que se realiza antes da Assembleia da Associação Geral.
Os pastores, evangelistas e outros dirigentes devem criar uma "cultura de envolvimento" entre os membros, disse Michael L. Ryan, um vice-presidente da Igreja a nível mundial, dirigindo-se a delegados reunidos na sede mundial da Igreja numa reunião de todo um dia em 1º. de abril, precedendo as reuniões do Concílio de Primavera esta semana.
"É fácil fazer apropriações de orçamento, contratar um evangelista e arranjar uma reunião, mas o que faríamos se não tivéssemos um centavo para gastar com o evangelismo?" indaga o evangelista Bob Folkenberg Jr. aos delegados, acrescentando que leigos -- "membros ativos com um estilo de vida de evangelismo"-- são a resposta, "esteja você em Manila ou Manhattan".
O evangelista Bruce Bauer lembrou aos delegados que mantivessem o estilo de Jesus de evangelismo no Novo Testamento em mente -- atender às necessidades e edificar confiança antes de compartilhar crenças. "Você não pode pregar eficazmente se não sabe de onde procedem as pessoas", declarou Bauer. "A amizade é a base do testemunho que apela às pessoas".
Bauer também descartou a noção de evangelismo "tamanho único". "Nenhum esforço evangelístico irá alcançar todo mundo", ele disse, acrescentando que o evangelismo não devia ser feito ao acaso, mas com pesquisa demográfica em mente. Mais tarde, Ryan repetiu esse ponto, apelando a um "evangelismo contextualizado".
Como um estudo de caso para tal evangelismo, Mark Finley, um vice-presidente da Igreja a nível mundial, e Johnson Swamidass, evangelista na Índia, descreveram o evangelismo da Igreja Adventista em Chennai, Índia. Ali, a membresia cresceu de sete igrejas em 1994 para 154 hoje, basicamente devido ao "evangelismo deliberado", tais como reuniões de grupos da Igreja que se reúnem em estações do metrô principais da cidade, Finley disse.
Durante uma seção de perguntas e respostas que dividiram as sessões da manhã e da tarde, Jairyong Lee, presidente da região da Ásia-Oceano-Pacífico do Norte da Igreja, aplaudiu a ênfase dada ao evangelismo de leigos, mas disse serem necessárias idéias práticas de motivar melhor uma congregação.
"Muitas vezes somente dizemos aos nossos membros, 'Saiam e se envolvam', mas raramente reconhecemos o seu trabalho. Penso que se o fizermos, eles serão estimulados a continuar evangelizando", disse Lee.
Também é necessária uma modificação "na cultura de igreja", disse Bertil Wiklander, presidente da região Trans-Europeia da denominação. "Há algo muito errado com uma igreja onde os membros somente assistem a reuniões, escutam sermões e dão dízimos e ofertas", ele disse, acrescentando que algumas igrejas realçam o intelectualismo sobre a espiritualidade, doutrina sobre relacionamento, e se tornaram "demasiado sagradas", acentuando "exclusividade à custa de compaixão".
Embora alguns líderes da Igreja especulem que regiões tais como a Trans-Europeia não sejam receptivas ao evangelismo tradicional, Barry Oliver e Gary Webster, dirigentes da Igreja no Pacífico Sul, disseram que as chamadas culturas "pós-modernas" podem ser alcançadas pelo evangelismo público. "Temos visto resposta positiva ao evangelismo público tanto na Austrália urbana quanto nas Ilhas do Pacífico, onde se poderia esperar uma melhor recepção", comentou Oliver, presidente da região eclesiástica do Pacífico Sul.
Ali, o Instituto de Evangelismo Público, dirigido pela denominação, treina mentores evangelistas jovens, depois os coloca em áreas com pouca liderança forte. Em algumas regiões, a membresia chegou a triplicar como resultado, dizia um relatório do Instituto.
O presidente regional da Igreja na América do Sul, Erton Köhler, compartilhou a ênfase da área em projetos de evangelismo de larga escala destinados a unificar os membros e motivar o evangelismo contínuo.
Köhler disse que os projetos de maior sucesso da região são "simples e relevantes", como um esforço atual para incentivar a observância do sábado, acentuando que as pessoas são programadas para uma folga semanal da tensão do dia-a-dia.
Mais adiante os delegados ouviram um relatório da Bulgária, onde um projeto evangelístico está conscientizando contra o matrimônio infantil entre a grande comunidade de muçulmanos ciganos, onde crianças são regularmente arranjadas para matrimônio com idades de 10 ou 12 anos, disse Bruno Vertallier, presidente da Igreja na região da Euro-África.
Acentuar a natureza prática da mensagem de esperança da Igreja é crucial, disse Finley. "Se pudermos mostrar que a Bíblia é intelectualmente crível, mas também intensamente prática e relevante -- isto é, pode ajudar o meu matrimônio, pode ajudar a minha família -- se você misturar essas duas coisas, podemos ser mais diretos em compartilhar nossa fé do que alguns de nós jamais pensaríamos", ele destacou.
8 Apr 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
Cidade Homenageia o Primeiro Missionário Adventista à Espanha
Oficiais desta cidade do sul da Espanha honraram a memória do missionário adventista pioneiro do país, um dos vários mártires da liberdade religiosa e democracia do início do século 20, cujos túmulos foram mais tarde profanados.
Em 1914, Walter Bond, um missionário dos Estados Unidos, morreu aos 35 anos, supostamente envenenado por pregar os ensinamentos adventistas.
O nome de Bond foi adicionado ao Muro de Honra de Baeza no mês passado durante uma cerimônia que incluíu o prefeito, autoridades municipais e líderes da Igreja Adventista.
"Muitos dos defensores da liberdade de consciência durante este tempo, considerados inimigos do Estado, foram tratados de modo igual", disse Pedro Torres Martinez, diretor de comunicação da Igreja Adventista na Espanha.
Em alguma ocasião entre 1943 e 1945, o túmulo de Bond foi profanado e seus ossos levados. "Durante esse período da história espanhola, muitos túmulos dos 'inimigos do Estado' -- incluindo os defensores da democracia, ou que não professavam a fé católica -- foram igualmente profanados, com a idéia de que a sua memória seria apagada para sempre", disse Martinez.
Bond casou-se com Leola Gerow em 12 de novembro de 1902. Pouco tempo depois, Walter, Leola e Frank viajaram para a Espanha para atuar como missionários. Eles chegaram em Barcelona em 22 de junho de 1903. Em junho de 1904 batizou os três primeiros conversos locais. Muitos outros se seguiram e, posteriormente, criaram a primeira congregação adventista na Espanha. Em 1905, Bond se tornou o líder da missão espanhola.
Um dos primeiros membros locais, Lope de San Nicolas, também se tornou um missionário bem-sucedido. Lope despertou grande interesse pelo evangelho na pequena cidade de Baeza, localizada a cerca de 460 quilômetros a sudoeste de Barcelona. Lope convidou Bond para apresentar uma série de palestras sobre a Bíblia lá.
Em 13 de outubro de 1914, Bond chegou em Baeza para conduzir a campanha de pregação. Em 1o. de novembro, uma mensagem telegráfica foi enviada para o irmão de Walter, Frank, afirmando que Walter estava prestes a morrer. Frank Leola e correram para o seu lado.
Jesús Calvo, à esquerda, presidente da Igreja Adventista na Espanha, apresenta uma carta dos descendnetes de Walter Bond ao prefeito Baeza, Leocaido Marín.
Bond morreu em 12 de novembro aos 35 anos. Um médico disse a Leola que o seu marido tinha sido envenenado. Em seu leito de morte Bond disse, "Eu perdôo meus assassinos". Ele foi enterrado no cemitério de Baeza. Dois meses depois, sua viúva, grávida e três filhos voltaram para os Estados Unidos.
Nos últimos anos, autoridades da cidade de Baeza restauraram os monumentos em memória daqueles que outrora estiveram contra o regime totalitário ou eram considerados uma "desgraça" para a Espanha. A placa homenageando Walter Bond aparece agora no cemitério de Baeza.
O prefeito de Baeza, D. Leocadio Marín, e um oficial da cidade presidiram a cerimônia. A Igreja Adventista foi representada pelo presidente da Igreja na Espanha, Jesús Calvo, o ex-diretor dos arquivos históricos da Igreja na Espanha e organizador do evento, Andrés Tejel, e outros pastores e inúmeros membros da Igreja. O representante da Igreja na região da Euro-África, Roberto Bádenas, descerrou uma placa comemorativa.
Para concluir a cerimônia, Calvo, presidente da Igreja Adventista na Espanha, leu uma carta de descendentes de Bond agora vivendo nos Estados Unidos, e a assembléia cantou seu hino preferido "Nós nos reuniremos junto ao rio".
O evento foi amplamente divulgado pela mídia local e recebeu cobertura da Rádio Pública Nacional da Espanha.
O trabalho pioneiro de James Bond, que não só lhe custou a vida, mas também trouxe a profanação de seu túmulo, não foi sem sucesso final. Hoje existem mais de 15.000 adventistas na Espanha, e muitos oficiais governamentais consideram o movimento com simpatia, informaram líderes da Igreja local.
17 Jun 2010, Baeza, Andalusia, Spain
ANN staff
-- com reportagem de Pedro Torres Martinez
Em 1914, Walter Bond, um missionário dos Estados Unidos, morreu aos 35 anos, supostamente envenenado por pregar os ensinamentos adventistas.
O nome de Bond foi adicionado ao Muro de Honra de Baeza no mês passado durante uma cerimônia que incluíu o prefeito, autoridades municipais e líderes da Igreja Adventista.
"Muitos dos defensores da liberdade de consciência durante este tempo, considerados inimigos do Estado, foram tratados de modo igual", disse Pedro Torres Martinez, diretor de comunicação da Igreja Adventista na Espanha.
Em alguma ocasião entre 1943 e 1945, o túmulo de Bond foi profanado e seus ossos levados. "Durante esse período da história espanhola, muitos túmulos dos 'inimigos do Estado' -- incluindo os defensores da democracia, ou que não professavam a fé católica -- foram igualmente profanados, com a idéia de que a sua memória seria apagada para sempre", disse Martinez.
Bond casou-se com Leola Gerow em 12 de novembro de 1902. Pouco tempo depois, Walter, Leola e Frank viajaram para a Espanha para atuar como missionários. Eles chegaram em Barcelona em 22 de junho de 1903. Em junho de 1904 batizou os três primeiros conversos locais. Muitos outros se seguiram e, posteriormente, criaram a primeira congregação adventista na Espanha. Em 1905, Bond se tornou o líder da missão espanhola.
Um dos primeiros membros locais, Lope de San Nicolas, também se tornou um missionário bem-sucedido. Lope despertou grande interesse pelo evangelho na pequena cidade de Baeza, localizada a cerca de 460 quilômetros a sudoeste de Barcelona. Lope convidou Bond para apresentar uma série de palestras sobre a Bíblia lá.
Em 13 de outubro de 1914, Bond chegou em Baeza para conduzir a campanha de pregação. Em 1o. de novembro, uma mensagem telegráfica foi enviada para o irmão de Walter, Frank, afirmando que Walter estava prestes a morrer. Frank Leola e correram para o seu lado.
Jesús Calvo, à esquerda, presidente da Igreja Adventista na Espanha, apresenta uma carta dos descendnetes de Walter Bond ao prefeito Baeza, Leocaido Marín.
Bond morreu em 12 de novembro aos 35 anos. Um médico disse a Leola que o seu marido tinha sido envenenado. Em seu leito de morte Bond disse, "Eu perdôo meus assassinos". Ele foi enterrado no cemitério de Baeza. Dois meses depois, sua viúva, grávida e três filhos voltaram para os Estados Unidos.
Nos últimos anos, autoridades da cidade de Baeza restauraram os monumentos em memória daqueles que outrora estiveram contra o regime totalitário ou eram considerados uma "desgraça" para a Espanha. A placa homenageando Walter Bond aparece agora no cemitério de Baeza.
O prefeito de Baeza, D. Leocadio Marín, e um oficial da cidade presidiram a cerimônia. A Igreja Adventista foi representada pelo presidente da Igreja na Espanha, Jesús Calvo, o ex-diretor dos arquivos históricos da Igreja na Espanha e organizador do evento, Andrés Tejel, e outros pastores e inúmeros membros da Igreja. O representante da Igreja na região da Euro-África, Roberto Bádenas, descerrou uma placa comemorativa.
Para concluir a cerimônia, Calvo, presidente da Igreja Adventista na Espanha, leu uma carta de descendentes de Bond agora vivendo nos Estados Unidos, e a assembléia cantou seu hino preferido "Nós nos reuniremos junto ao rio".
O evento foi amplamente divulgado pela mídia local e recebeu cobertura da Rádio Pública Nacional da Espanha.
O trabalho pioneiro de James Bond, que não só lhe custou a vida, mas também trouxe a profanação de seu túmulo, não foi sem sucesso final. Hoje existem mais de 15.000 adventistas na Espanha, e muitos oficiais governamentais consideram o movimento com simpatia, informaram líderes da Igreja local.
17 Jun 2010, Baeza, Andalusia, Spain
ANN staff
-- com reportagem de Pedro Torres Martinez
Na América do Sul, Evangelismo por Todo o Continente Leva Revista Missionária à Comunidade
Centenas de adventistas do sétimo dia na América do Sul foram às ruas num sábado, na mais recente campanha de evangelização em todo o continente, registrando doadores de medula óssea, distribuindo estojos de controle da malária e promovendo iniciativas de saúde a líderes da comunidade.
Dirigentes denominacionais disseram que o evento e a distribuição conjunta de 30 milhões de revistas evangelísticas visaram a destacar o sábado do sétimo dia como um dia de esperança para as famílias, para a saúde física e mental e melhor contato com Deus.
A iniciativa estimulou marchas pelas ruas em cidades grandes e pequenas. Muitas tiveram alto-falantes montados em caminhões, carros e motocicletas.
Na cidade brasileira de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, até um carro fúnebre foi transformado num veículo de propagação da mensagem de esperança da Igreja e de informações sobre a mensagem do sábado.
A mensagem foi levada no sábado: de avião no Brasil e Argentina, por balões na cidade brasileira de Santa Catarina, de barco na Amazônia, e a seguiu de cavalo em Augustinópolis, no Estado do Tocantins.
"A mensagem do sábado, para a população atual, que vive freneticamente cheia de atividades, é importante porque é preciso parar e refletir sobre a vida em relação com Deus e com nossos semelhantes", disse Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista na América do Sul.
Iniciativas anteriores da Igreja Adventista na América do Sul incluem um Dia da Esperança em 2008, com 20 milhões de revistas distribuídas, e Casas da Esperança, onde os membros da Igreja convidaram amigos da comunidade para almoçar em suas casas.
Autoridades da Igreja dizem que a realização de grandes campanhas de um dia promovem a unidade da Igreja em todo o continente e canalizam a energia dos membros durante meses que antecederam à iniciativa. "Para nós [na América do Sul] não é apenas um dia, é um estilo de vida", disse Köhler durante uma entrevista da RAN em março. Organizadores locais da marcha disseram que a campanha deste sábado chamou a atenção de motoristas, pedestres, turistas e compradores.
Mesmo políticos observaram o que se passava. José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil, elogiou a Igreja por sua ênfase não só sobre a espiritualidade, mas também no impacto social.
A igreja é uma força "prática" na vida das pessoas, Fortunati disse, citando a campanha End it Now contra a violência contra as mulheres e crianças.
Numa esquina de uma rua em Buenos Aires, Argentina, a juventude dramatizou para transeuntes as pressões da semana e o alívio do sábado. No Chile, malabaristas jovens entretiveram motoristas enquanto outros distribuíam a revista no Dia da Esperança. No Peru, a Igreja encarregou uma ministra de entregar exemplares da revista a autoridades políticas. Ela até realizou a entrega de um exemplar ao presidente peruano, Alan García.
Além do alcance espiritual, os membros da Igreja em várias regiões realizaram campanhas de coleta de sangue, registraram centenas de potenciais doadores de medula óssea e ofereceram exames de saúde e aconselhamento sobre vida saudável. Os membros da Igreja também acompanharam a iniciativa através de canais de comunicação denominacionais. Jornalistas adventistas e webmasters em Brasília fizeram a cobertura do evento por todo o sábado, postando fotos, histórias e vídeos em um blog em português e espanhol.
Há cerca de 2,1 milhões de adventistas na região da América do Sul, composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
-- Márcio Tonetti contribuiu para esta matéria
Dirigentes denominacionais disseram que o evento e a distribuição conjunta de 30 milhões de revistas evangelísticas visaram a destacar o sábado do sétimo dia como um dia de esperança para as famílias, para a saúde física e mental e melhor contato com Deus.
A iniciativa estimulou marchas pelas ruas em cidades grandes e pequenas. Muitas tiveram alto-falantes montados em caminhões, carros e motocicletas.
Na cidade brasileira de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, até um carro fúnebre foi transformado num veículo de propagação da mensagem de esperança da Igreja e de informações sobre a mensagem do sábado.
A mensagem foi levada no sábado: de avião no Brasil e Argentina, por balões na cidade brasileira de Santa Catarina, de barco na Amazônia, e a seguiu de cavalo em Augustinópolis, no Estado do Tocantins.
"A mensagem do sábado, para a população atual, que vive freneticamente cheia de atividades, é importante porque é preciso parar e refletir sobre a vida em relação com Deus e com nossos semelhantes", disse Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista na América do Sul.
Iniciativas anteriores da Igreja Adventista na América do Sul incluem um Dia da Esperança em 2008, com 20 milhões de revistas distribuídas, e Casas da Esperança, onde os membros da Igreja convidaram amigos da comunidade para almoçar em suas casas.
Autoridades da Igreja dizem que a realização de grandes campanhas de um dia promovem a unidade da Igreja em todo o continente e canalizam a energia dos membros durante meses que antecederam à iniciativa. "Para nós [na América do Sul] não é apenas um dia, é um estilo de vida", disse Köhler durante uma entrevista da RAN em março. Organizadores locais da marcha disseram que a campanha deste sábado chamou a atenção de motoristas, pedestres, turistas e compradores.
Mesmo políticos observaram o que se passava. José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil, elogiou a Igreja por sua ênfase não só sobre a espiritualidade, mas também no impacto social.
A igreja é uma força "prática" na vida das pessoas, Fortunati disse, citando a campanha End it Now contra a violência contra as mulheres e crianças.
Numa esquina de uma rua em Buenos Aires, Argentina, a juventude dramatizou para transeuntes as pressões da semana e o alívio do sábado. No Chile, malabaristas jovens entretiveram motoristas enquanto outros distribuíam a revista no Dia da Esperança. No Peru, a Igreja encarregou uma ministra de entregar exemplares da revista a autoridades políticas. Ela até realizou a entrega de um exemplar ao presidente peruano, Alan García.
Além do alcance espiritual, os membros da Igreja em várias regiões realizaram campanhas de coleta de sangue, registraram centenas de potenciais doadores de medula óssea e ofereceram exames de saúde e aconselhamento sobre vida saudável. Os membros da Igreja também acompanharam a iniciativa através de canais de comunicação denominacionais. Jornalistas adventistas e webmasters em Brasília fizeram a cobertura do evento por todo o sábado, postando fotos, histórias e vídeos em um blog em português e espanhol.
Há cerca de 2,1 milhões de adventistas na região da América do Sul, composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
-- Márcio Tonetti contribuiu para esta matéria
Novo Presidente Adventista Prevê uma Igreja Marcada por Oração e Reavivamento
Em seu primeiro discurso aos funcionários da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o presidente da Igreja, Ted N. C. Wilson, apresentou um plano estratégico para a denominação que visa a incentivar um renovado comprometimento dos membros à missão da Igreja.
Uma ênfase em oração pessoal e coletiva e o lançamento de uma Comissão de Reavivamento e Reforma na sede denominacional destacam-se no plano. A crença de que os cristãos não podem "apressar ou retardar" a Segunda Vinda é um equívoco, declarou Wilson. Conquanto a "manufatura" de programas ou atividades na sede da Igreja não possa "forçar" o retorno de Cristo, um "reavivamento à verdadeira santidade" e "humilde submissão a Deus" entre os cristãos pode, ele declarou, citando uma declaração da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White.
No livro de Atos dos Apóstolos, lembrou Wilson, os apóstolos são descrito como tendo "um só pensamento" e "num lugar"-- condições que ele citou como responsável pelo derramento do Espírito de Deus. Ele acentuou que Deus está buscando uma disposição mental semelhante entre os adventistas hoje, aduziu.
Wilson declarou que recentemente recebeu um e-mail em que alguém expressava preocupação de que um empenho por reavivamento entre os adventistas poderia introduzir legalismo e um espírito exclusivista. Não é assim, garantiu Wilson aos mais de 400 funcionários reunidos no auditório da sede da Igreja hoje para ouvirem a sua mensagem. "Essa não é uma mensagem legalística; esta é uma mensagem de amor, de esperança e de encorajamento. ... Deus nos deu esta mensagem, e devemos compartilhá-la sendo o mais inclusivos possível", disse ele.
Compartilhar essa mensagem se firma em oração, declarou Wilson, instando os funcionários a acatarem uma ênfase sobre oração pessoal e coletiva. "Vocês são pessoas dedicadas, educadas, consagradas", declarou Wilson, "mas se não estivermos orando em humildade ... nossos talentos não valem praticamente nada".
Armando Miranda, um vice-presidente mundial da Igreja, foi nomeado presidente da comissão, com o vice-presidente geral aposentado, Mark Finley, servindo como vice-presidente em seu novo papel de assistente do presidente para evangelismo.
Wilson esboçou algumas expectativas específicas para os próximos cinco anos. Ele apresentou o lançamento das conferências internacionais de Bíblia e missão, centros onde pastores, professores, obreiros da área de saúde e outros podem se reunir para estudar a Bíblia juntos a fim de melhor captarem a "destinação espiritual" da Igreja. Idealmente, disse Wilson, as reuniões inspirarão o trabalho evangelístico. "Não devemos só nos sentar ali e assimilar tudo, mas sair", ele disse.
Os próximos cinco anos também testemunharão uma contínua ênfase em evangelismo mediante tecnologia, acrescentou Wilson, citando o impacto do Canal Hope, da Rádio Mundial Adventista e da Rede de Evangelismo Internética Global, bem como os ministérios de Websites da Igreja.
Wilson declarou que a Igreja sob a sua administração também salvaguardaria ênfases centrais tais como educação adventista e ministério de saúde. Redobrar o projeto "Conecte-se com Jesus", em que os livros de Ellen G. White são distribuídos a membros da Igreja por todo o mundo, é também uma prioridade, ele disse. Os funcionários da sede participaram do projeto esta manhã -- uma coleta foi levantada para remeter exemplares do livro 'O Grande Conflito', da Sra. White, para todos os lares no distrito postal vizinho.
Wilson também disse que envolver os jovens na missão da Igreja era sua meta--"não somente colocá-los numa comissão, mas indo bem além disso".
Um enfoque tanto sobre evangelismo quanto mordomia é esperado como catalizador para o êxito da Igreja nos próximos cinco anos, declarou Wilson. "Quando se tem essas duas coisas à frente no rumo certo, tudo o mais se encaixa".
O plano estratégio não é abrangente ou concreto e está aberto a sugestão, acentuou Wilson. "A Igreja Adventista não é uma organização que promove o 'poder aristocrático'. Não temos simplesmente alguém à frente que diz, 'É isso aí, cumpram-no', e as coisas acontecem. ... A melhor coisa a fazer é unir-nos em oração num ambiente onde uma multidão de conselheiro traz sabedoria", disse ele.
Ao solicitar as orações e participação dos funcionários segundo a Igreja avance, declarou Wilson, ele deseja "abrir a comunicação" entre o edifício e a Igreja. "Meu escritório é aberto. Se tiver uma ideia ou sugestão -- não me importa quão grande ou pequena seja -- vocês podem contatar-me e falar comigo".
4 Aug 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
Uma ênfase em oração pessoal e coletiva e o lançamento de uma Comissão de Reavivamento e Reforma na sede denominacional destacam-se no plano. A crença de que os cristãos não podem "apressar ou retardar" a Segunda Vinda é um equívoco, declarou Wilson. Conquanto a "manufatura" de programas ou atividades na sede da Igreja não possa "forçar" o retorno de Cristo, um "reavivamento à verdadeira santidade" e "humilde submissão a Deus" entre os cristãos pode, ele declarou, citando uma declaração da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White.
No livro de Atos dos Apóstolos, lembrou Wilson, os apóstolos são descrito como tendo "um só pensamento" e "num lugar"-- condições que ele citou como responsável pelo derramento do Espírito de Deus. Ele acentuou que Deus está buscando uma disposição mental semelhante entre os adventistas hoje, aduziu.
Wilson declarou que recentemente recebeu um e-mail em que alguém expressava preocupação de que um empenho por reavivamento entre os adventistas poderia introduzir legalismo e um espírito exclusivista. Não é assim, garantiu Wilson aos mais de 400 funcionários reunidos no auditório da sede da Igreja hoje para ouvirem a sua mensagem. "Essa não é uma mensagem legalística; esta é uma mensagem de amor, de esperança e de encorajamento. ... Deus nos deu esta mensagem, e devemos compartilhá-la sendo o mais inclusivos possível", disse ele.
Compartilhar essa mensagem se firma em oração, declarou Wilson, instando os funcionários a acatarem uma ênfase sobre oração pessoal e coletiva. "Vocês são pessoas dedicadas, educadas, consagradas", declarou Wilson, "mas se não estivermos orando em humildade ... nossos talentos não valem praticamente nada".
Armando Miranda, um vice-presidente mundial da Igreja, foi nomeado presidente da comissão, com o vice-presidente geral aposentado, Mark Finley, servindo como vice-presidente em seu novo papel de assistente do presidente para evangelismo.
Wilson esboçou algumas expectativas específicas para os próximos cinco anos. Ele apresentou o lançamento das conferências internacionais de Bíblia e missão, centros onde pastores, professores, obreiros da área de saúde e outros podem se reunir para estudar a Bíblia juntos a fim de melhor captarem a "destinação espiritual" da Igreja. Idealmente, disse Wilson, as reuniões inspirarão o trabalho evangelístico. "Não devemos só nos sentar ali e assimilar tudo, mas sair", ele disse.
Os próximos cinco anos também testemunharão uma contínua ênfase em evangelismo mediante tecnologia, acrescentou Wilson, citando o impacto do Canal Hope, da Rádio Mundial Adventista e da Rede de Evangelismo Internética Global, bem como os ministérios de Websites da Igreja.
Wilson declarou que a Igreja sob a sua administração também salvaguardaria ênfases centrais tais como educação adventista e ministério de saúde. Redobrar o projeto "Conecte-se com Jesus", em que os livros de Ellen G. White são distribuídos a membros da Igreja por todo o mundo, é também uma prioridade, ele disse. Os funcionários da sede participaram do projeto esta manhã -- uma coleta foi levantada para remeter exemplares do livro 'O Grande Conflito', da Sra. White, para todos os lares no distrito postal vizinho.
Wilson também disse que envolver os jovens na missão da Igreja era sua meta--"não somente colocá-los numa comissão, mas indo bem além disso".
Um enfoque tanto sobre evangelismo quanto mordomia é esperado como catalizador para o êxito da Igreja nos próximos cinco anos, declarou Wilson. "Quando se tem essas duas coisas à frente no rumo certo, tudo o mais se encaixa".
O plano estratégio não é abrangente ou concreto e está aberto a sugestão, acentuou Wilson. "A Igreja Adventista não é uma organização que promove o 'poder aristocrático'. Não temos simplesmente alguém à frente que diz, 'É isso aí, cumpram-no', e as coisas acontecem. ... A melhor coisa a fazer é unir-nos em oração num ambiente onde uma multidão de conselheiro traz sabedoria", disse ele.
Ao solicitar as orações e participação dos funcionários segundo a Igreja avance, declarou Wilson, ele deseja "abrir a comunicação" entre o edifício e a Igreja. "Meu escritório é aberto. Se tiver uma ideia ou sugestão -- não me importa quão grande ou pequena seja -- vocês podem contatar-me e falar comigo".
4 Aug 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
quinta-feira, abril 29, 2010
Por Que Alguns Adolescentes Permanecem na Igreja Quando Adultos?
Um estudo de jovens adventistas do sétimo dia ativos na Europa oferece um retrato dos fatores que poderiam estar associados com jovens adventistas que poderiam prever estarem na Igreja em 20 anos.
Indicadores-chave preliminares incluem uma congregação que oferece um "clima de pensamento". O estudo sugere que os jovens que desenvolvem uma posição original em sua fé por formular perguntas e desafiar dirigentes da Igreja disseram que têm maiores probabilidades de permanecer na Igreja, em comparação com jovens nas congregações que apenas enfatizam o conformismo.
Manuela Casti é a pesquisadora-chefe para Valuegenesis Europa. Os resultados serão publicados num livro que está sendo programado para lançamento neste outono (o hemisfério norte). [foto de cortesia da Divisão Euro-Africana]
Outros resultados preliminares da pesquisa, envolvendo 6.000 respondentes, sugerem que o compartilhar pessoal e a interação com um pai em questões de fé grandemente aumenta a possibilidade de que os jovens antecipem permanecer adventistas na idade adulta.
O estudo da Valuegenesis Europa é o primeiro deste tipo para a Igreja Adventista no continente. Os pesquisadores esperam que os novos dados sirvam como uma ferramenta para dirigentes da Igreja moldarem o gerenciamento do ministério adventista na Europa.
Os pesquisadores empregam um questionário com 335 perguntas em 17 línguas para estudar adventistas entre as idades de 14 a 25 anos. Cerca de 41 por cento dos respondentes disseram que estavam inseguros quanto a seu futuro na Igreja, enquanto outros 6 por cento disseram que eram contra a ideia de estar na Igreja em 20 anos.
Os resultados desse estudo, de 2006-2007, estão sendo agora avaliados por uma equipe de eruditos adventistas do Colégio Newbold, na Inglaterra, a Universidade Adventista de Friedsau, na Alemanha, e a Universidade Adventista Saleve, na França.
As conclusões devem ser divulgadas num livro neste outono (do hemisfério norte).
Manuela Casti, a pesquisadora-chefe, declarou que os elevados índices de abandono da fé entre a juventude na Europa motivou o seu envolvimento no estudo. "Onde fui criada, na Itália, provavelmente 70 por cento deixaram a Igreja", declarou Casti, que também faz conferências no Colégio Newbold, que per cento à IASD, localizado em Berkshire, Inglaterra.
Os novos dados poderiam ressaltar uma necessidade de crescente apoio administrativo para os Ministérios da Família, declarou Corrado Cozzi, diretor de jovens para a região denominacional Euro-África, que também atua na comissão de estudo da pesquisa. Ele disse que se constatou que a decisão de um jovem tornar-se adventista é mais influenciada pela família, a longo prazo, um pastor e outros adultos na igreja do que um pastor de jovens ou amigos de mesma idade.
Embora os pesquisadores dissessem que as mães são geralmente as "rochas fundamentais" da fé no lar, são os pais que poderiam realmente determinar uma decisão positiva pela Igreja. Os respondentes da pesquisa que discutiram questões de fé com seus pais eram 70 por cento mais tendentes a se verem como permanecendo na Igreja do que aqueles que disseram que o seu pai não discutia religião com eles.
O membro da comissão de pesquisa, Paul Tompkins, que serve como diretor de jovens para a região Trans-europeia, da Igreja, declarou que os dados "revelam muito claramente que como homens, alguns de nós não somos bons em conversar sobre a fé com nossos filhos. Podemos falar sobre carros ou esportes, mas mesmo se discutirmos religião, isso muitas vezes se dá como outros homens".
O estudo europeu se baseia em pesquisas com jovens adventistas nos Estados Unidos. Dois estudos, de 1990 e 2000, também intitulados Valuegenesis, inspiraram um aumento de apoio ao ministério de jovens, declarou Bailey Gillespie, pesquisador-chefe dos estudos norte-americanos. Um terceiro estudo de Valuegenesis nos EUA está marcado para ser lançado em outubro.
"As igrejas irão precisar elevar e reconhecer a importância do ministério pelo crescimento da Igreja", disse Gillespie, diretor do Centro John Hancock para Ministério da Juventude e Família, na Universidade La Sierra em Riverside, Califórnia, EUA.
Num estudo longitudinal ao longo de 10 anos, quase 50 por cento dos jovens adventistas pesquisados tinham deixado a Igreja ou tornaram-se membros inativos em meados de seus 20 anos.
"Tornou-se crescentemente evidente que o clima congregacional foi um importante fator, não o que os líderes fazem [na sede mundial da Igreja Adventista]", declarou Roger Dudley, autor do livro "Why Our Teenagers Leave the Church" [Por que nossos adolescentes deixam a Igreja], tendo por base um estudo de 10 anos.
"Muitas pessoas disserm que amavam a sua Igreja", declarou Dudley. "Suas congregações os aceitavam, davam-lhes importantes tarefas, e faziam que sentissem ser um lugar maravilhoso e seguro. Por outro lado, muitas pessoas não gostavam [de sua congregação em particular] porque não se sentiam parte da mesma. Era-lhes fácil abandoná-la e deixar de frequentá-la.
Parte da campanha publicitária promovendo o estudo com os jovens na Europa.
Os pesquisadores europeus diseram que esperam que o novo estudo ofereça lampejos sobre um ponto de vista especificamente europeu da fé de jovens. Os respondentes eram mais velhos do que aqueles nos EUA e foram pesquisados nas igrejas, diferentemente do que se deu nos EUA, onde as pesquisas foram principalmente conduzidas nas escolas. Há muito menos escolas adventistas na Europa do que nos Estados Unidos.
Casti, a pesquisadora-chefe da Valuegenesis Europa, disse que novos dados assinalam uma necessidade de contato intergeracional tanto no lar quanto na Igreja. Interações com amigos em pessoa ou mediante a mídia social não são suficientes para manter os jovens na Igreja, ela disse.
"Quando atribuímos responsabilidade a um jovem, é geralmente no departamento de jovens ou em música", ela comentou. "Mas um envolvimento em outras áreas permitiria mais contato com gerações mais velhas".
Isso não significa que o envolvimento de ministério jovem seja uma coisa má, disse Casti. Pode ajudar os jovens a amadurecerem e contribuírem para a diversidade geracional; contudo, quando jovens lideram outros jovens, um padrão de segregação geracional se manifesta. A tendência é vista na Igreja Adventista e outras denominações, ela disse.
Muitas vezes um jovem se gradua de um ministério jovem e termina também se graduando da Igreja, declarou Casti.
Adicionalmente à importância da família e outros adultos, os pesquisadores descobriram também relevância na programação da própria igreja. Os respondentes que ouviram pregações que "auxiliaram no viver diário" na igreja revelaram-se 450 vezes mais tendentes a desejar permanecer ativos em sua fé do que aqueles que não se identificavam com sermões semanais.
Tenha um jovem apoio dos pais ou da congregação, a chave é propiciar um ambiente de "trocas francas, abertas e transparentes", disse Casti. Ela declarou ser grata aos adultos que lhe permitiram crescer em tal ambiente. "É por isso que estou aqui".
-- Helen Pearson contribuiu para esta matéria
10 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
Indicadores-chave preliminares incluem uma congregação que oferece um "clima de pensamento". O estudo sugere que os jovens que desenvolvem uma posição original em sua fé por formular perguntas e desafiar dirigentes da Igreja disseram que têm maiores probabilidades de permanecer na Igreja, em comparação com jovens nas congregações que apenas enfatizam o conformismo.
Manuela Casti é a pesquisadora-chefe para Valuegenesis Europa. Os resultados serão publicados num livro que está sendo programado para lançamento neste outono (o hemisfério norte). [foto de cortesia da Divisão Euro-Africana]
Outros resultados preliminares da pesquisa, envolvendo 6.000 respondentes, sugerem que o compartilhar pessoal e a interação com um pai em questões de fé grandemente aumenta a possibilidade de que os jovens antecipem permanecer adventistas na idade adulta.
O estudo da Valuegenesis Europa é o primeiro deste tipo para a Igreja Adventista no continente. Os pesquisadores esperam que os novos dados sirvam como uma ferramenta para dirigentes da Igreja moldarem o gerenciamento do ministério adventista na Europa.
Os pesquisadores empregam um questionário com 335 perguntas em 17 línguas para estudar adventistas entre as idades de 14 a 25 anos. Cerca de 41 por cento dos respondentes disseram que estavam inseguros quanto a seu futuro na Igreja, enquanto outros 6 por cento disseram que eram contra a ideia de estar na Igreja em 20 anos.
Os resultados desse estudo, de 2006-2007, estão sendo agora avaliados por uma equipe de eruditos adventistas do Colégio Newbold, na Inglaterra, a Universidade Adventista de Friedsau, na Alemanha, e a Universidade Adventista Saleve, na França.
As conclusões devem ser divulgadas num livro neste outono (do hemisfério norte).
Manuela Casti, a pesquisadora-chefe, declarou que os elevados índices de abandono da fé entre a juventude na Europa motivou o seu envolvimento no estudo. "Onde fui criada, na Itália, provavelmente 70 por cento deixaram a Igreja", declarou Casti, que também faz conferências no Colégio Newbold, que per cento à IASD, localizado em Berkshire, Inglaterra.
Os novos dados poderiam ressaltar uma necessidade de crescente apoio administrativo para os Ministérios da Família, declarou Corrado Cozzi, diretor de jovens para a região denominacional Euro-África, que também atua na comissão de estudo da pesquisa. Ele disse que se constatou que a decisão de um jovem tornar-se adventista é mais influenciada pela família, a longo prazo, um pastor e outros adultos na igreja do que um pastor de jovens ou amigos de mesma idade.
Embora os pesquisadores dissessem que as mães são geralmente as "rochas fundamentais" da fé no lar, são os pais que poderiam realmente determinar uma decisão positiva pela Igreja. Os respondentes da pesquisa que discutiram questões de fé com seus pais eram 70 por cento mais tendentes a se verem como permanecendo na Igreja do que aqueles que disseram que o seu pai não discutia religião com eles.
O membro da comissão de pesquisa, Paul Tompkins, que serve como diretor de jovens para a região Trans-europeia, da Igreja, declarou que os dados "revelam muito claramente que como homens, alguns de nós não somos bons em conversar sobre a fé com nossos filhos. Podemos falar sobre carros ou esportes, mas mesmo se discutirmos religião, isso muitas vezes se dá como outros homens".
O estudo europeu se baseia em pesquisas com jovens adventistas nos Estados Unidos. Dois estudos, de 1990 e 2000, também intitulados Valuegenesis, inspiraram um aumento de apoio ao ministério de jovens, declarou Bailey Gillespie, pesquisador-chefe dos estudos norte-americanos. Um terceiro estudo de Valuegenesis nos EUA está marcado para ser lançado em outubro.
"As igrejas irão precisar elevar e reconhecer a importância do ministério pelo crescimento da Igreja", disse Gillespie, diretor do Centro John Hancock para Ministério da Juventude e Família, na Universidade La Sierra em Riverside, Califórnia, EUA.
Num estudo longitudinal ao longo de 10 anos, quase 50 por cento dos jovens adventistas pesquisados tinham deixado a Igreja ou tornaram-se membros inativos em meados de seus 20 anos.
"Tornou-se crescentemente evidente que o clima congregacional foi um importante fator, não o que os líderes fazem [na sede mundial da Igreja Adventista]", declarou Roger Dudley, autor do livro "Why Our Teenagers Leave the Church" [Por que nossos adolescentes deixam a Igreja], tendo por base um estudo de 10 anos.
"Muitas pessoas disserm que amavam a sua Igreja", declarou Dudley. "Suas congregações os aceitavam, davam-lhes importantes tarefas, e faziam que sentissem ser um lugar maravilhoso e seguro. Por outro lado, muitas pessoas não gostavam [de sua congregação em particular] porque não se sentiam parte da mesma. Era-lhes fácil abandoná-la e deixar de frequentá-la.
Parte da campanha publicitária promovendo o estudo com os jovens na Europa.
Os pesquisadores europeus diseram que esperam que o novo estudo ofereça lampejos sobre um ponto de vista especificamente europeu da fé de jovens. Os respondentes eram mais velhos do que aqueles nos EUA e foram pesquisados nas igrejas, diferentemente do que se deu nos EUA, onde as pesquisas foram principalmente conduzidas nas escolas. Há muito menos escolas adventistas na Europa do que nos Estados Unidos.
Casti, a pesquisadora-chefe da Valuegenesis Europa, disse que novos dados assinalam uma necessidade de contato intergeracional tanto no lar quanto na Igreja. Interações com amigos em pessoa ou mediante a mídia social não são suficientes para manter os jovens na Igreja, ela disse.
"Quando atribuímos responsabilidade a um jovem, é geralmente no departamento de jovens ou em música", ela comentou. "Mas um envolvimento em outras áreas permitiria mais contato com gerações mais velhas".
Isso não significa que o envolvimento de ministério jovem seja uma coisa má, disse Casti. Pode ajudar os jovens a amadurecerem e contribuírem para a diversidade geracional; contudo, quando jovens lideram outros jovens, um padrão de segregação geracional se manifesta. A tendência é vista na Igreja Adventista e outras denominações, ela disse.
Muitas vezes um jovem se gradua de um ministério jovem e termina também se graduando da Igreja, declarou Casti.
Adicionalmente à importância da família e outros adultos, os pesquisadores descobriram também relevância na programação da própria igreja. Os respondentes que ouviram pregações que "auxiliaram no viver diário" na igreja revelaram-se 450 vezes mais tendentes a desejar permanecer ativos em sua fé do que aqueles que não se identificavam com sermões semanais.
Tenha um jovem apoio dos pais ou da congregação, a chave é propiciar um ambiente de "trocas francas, abertas e transparentes", disse Casti. Ela declarou ser grata aos adultos que lhe permitiram crescer em tal ambiente. "É por isso que estou aqui".
-- Helen Pearson contribuiu para esta matéria
10 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
A Diversidade da Mobilidade Moderna Pode Enriquecer a Igreja
Os adventistas têm levado o seu mandato de missão a sério e têm tido bastante êxito em levar a sua mensagem a todo o mundo.
Isto teve uma consequência que podemos não ter predito há meio século: as pessoas são mais móveis do que nunca. Vimos a migração ampla de antigas colônias às antigas nações colonizadoras; mas também milhões de buscadores de asilo e refugiados, e vastos números de trabalhadores migratórios indo viver em outro lugar. Isto, por sua vez, conduziu a um contínuo fluxo de recém-chegados, segundo membros da família vão se juntar àqueles que foram antes deles.
Este fenômeno afetou muito a vida da Igreja Adventista. O adventismo americano não só teve de enfrentar questões de integração entre americanos anglos e negros, mas cada vez mais também tem visto grandes contingents de latinos, pessoas do Oriente Médio, asiáticos e africanos unindo-se as suas fileiras e modificando a composição da Igreja.
Em muitos países europeus o efeito poderia ser mesmo mais dramático. A Igreja Adventista em países como Inglaterra e França modificou-se para sempre, e é agora basicamente de origem africana. Na Espanha, quase a metade da mebresia da Igreja vem da Romênia. Em um pequeno país como a Bélgica, a situação é provavelmente mais complexa do que em qualquer lugar, com um grande percentual de sua membresia agora composta de ruandeses, congoleses, romenos, russos e talvez uma dúzia de outros segmentos.
Vivi durante um número de anos na Grã-Bretanha e estou familiarizado com a história recente do adventismo naquele país, e também estive muito profundamente envolvido com a administração da Igreja nos Países Baixos. Cheguei a um número de conclusões e tentei contribuir para um processo que ajudaria a Igreja a aceitar produtiva e eficientemente a nova situação e utilizá-la como uma base de maior vigor.
Ninguém pode (ou deve) negar que a nova realidade cause problemas. Mas os líderes devem fazer o que podem para destacar que a chegada de tantos membros de outras terras também traz um potencial enorme. Em muitos lugares tem dado nova vitalidade a uma Igreja totalmente estagnada e descoroçoada.
A nova diversidade pode levar facilmente a uma luta negativa por influência, divisão ou uma competição perversa entre igrejas e pastores. A estereotipação de grupos leva ao preconceito e impede a abertura ao que os outros têm a oferecer.
Cheguei a crer que alguns elementos básicos nos ajudarão a apreciar a nova situação. Tem de haver uma convicção genuína de que a nova diversidade significa enriquecimento, e que a aprendizagem de uns com outros ajuda a Igreja a amadurecer. A diversidade não deve ser somente tolerada no sentido de conviver com o inevitável, mas tem de ser positivamente avaliada. Ao mesmo tempo deve haver bastante espaço para todos conservarem a sua identidade, na percepção de que as pessoas podem ter mais de uma identidade. Deve haver uma combinação de verdadeira unidade e de apreciação de determinadas expressões culturais que fazem muito parte da identidade de alguém.
O fato importante é que de qualquer maneira a Igreja encontra um modo de comunicar-se sobre as questões. As pessoas muitas vezes precisam de ajuda para compreender que as diferenças não são principalmente étnicas mas, antes, de caráter cultural. A diversidade em estilos de adoração, em graus da pontualidade, em guarda do sábado e atividades de jovens muitas vezes é apresentada como tendo grandes implicações teológicas, enquanto a maior parte dos aspectos são principalmente culturais.
A longo prazo o aspecto mais difícil para tratar poderia ser diversidade teológica. Muitas vezes parece que os recém-chegados são mais conservadores na sua teologia e ética do que os membros 'originais'. As discussões honestas e com discernimento conduzidas revelarão que a questão principal está normalmente na seleção do que é considerado 'verdadeiro' adventismo e o que é secundário. Concluí cada vez mais que a linha de divisão na Igreja corre especialmente entre 'moderno' e 'pós-moderno' e que é essencial ajudar as pessoas a entender em que isto implica e a seguir desenvolver modos de tratar com esta diversidade fundamental.
-- Reinder Bruinsma é o ex- presidente da Igreja Adventista nos Países Baixos
18 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Isto teve uma consequência que podemos não ter predito há meio século: as pessoas são mais móveis do que nunca. Vimos a migração ampla de antigas colônias às antigas nações colonizadoras; mas também milhões de buscadores de asilo e refugiados, e vastos números de trabalhadores migratórios indo viver em outro lugar. Isto, por sua vez, conduziu a um contínuo fluxo de recém-chegados, segundo membros da família vão se juntar àqueles que foram antes deles.
Este fenômeno afetou muito a vida da Igreja Adventista. O adventismo americano não só teve de enfrentar questões de integração entre americanos anglos e negros, mas cada vez mais também tem visto grandes contingents de latinos, pessoas do Oriente Médio, asiáticos e africanos unindo-se as suas fileiras e modificando a composição da Igreja.
Em muitos países europeus o efeito poderia ser mesmo mais dramático. A Igreja Adventista em países como Inglaterra e França modificou-se para sempre, e é agora basicamente de origem africana. Na Espanha, quase a metade da mebresia da Igreja vem da Romênia. Em um pequeno país como a Bélgica, a situação é provavelmente mais complexa do que em qualquer lugar, com um grande percentual de sua membresia agora composta de ruandeses, congoleses, romenos, russos e talvez uma dúzia de outros segmentos.
Vivi durante um número de anos na Grã-Bretanha e estou familiarizado com a história recente do adventismo naquele país, e também estive muito profundamente envolvido com a administração da Igreja nos Países Baixos. Cheguei a um número de conclusões e tentei contribuir para um processo que ajudaria a Igreja a aceitar produtiva e eficientemente a nova situação e utilizá-la como uma base de maior vigor.
Ninguém pode (ou deve) negar que a nova realidade cause problemas. Mas os líderes devem fazer o que podem para destacar que a chegada de tantos membros de outras terras também traz um potencial enorme. Em muitos lugares tem dado nova vitalidade a uma Igreja totalmente estagnada e descoroçoada.
A nova diversidade pode levar facilmente a uma luta negativa por influência, divisão ou uma competição perversa entre igrejas e pastores. A estereotipação de grupos leva ao preconceito e impede a abertura ao que os outros têm a oferecer.
Cheguei a crer que alguns elementos básicos nos ajudarão a apreciar a nova situação. Tem de haver uma convicção genuína de que a nova diversidade significa enriquecimento, e que a aprendizagem de uns com outros ajuda a Igreja a amadurecer. A diversidade não deve ser somente tolerada no sentido de conviver com o inevitável, mas tem de ser positivamente avaliada. Ao mesmo tempo deve haver bastante espaço para todos conservarem a sua identidade, na percepção de que as pessoas podem ter mais de uma identidade. Deve haver uma combinação de verdadeira unidade e de apreciação de determinadas expressões culturais que fazem muito parte da identidade de alguém.
O fato importante é que de qualquer maneira a Igreja encontra um modo de comunicar-se sobre as questões. As pessoas muitas vezes precisam de ajuda para compreender que as diferenças não são principalmente étnicas mas, antes, de caráter cultural. A diversidade em estilos de adoração, em graus da pontualidade, em guarda do sábado e atividades de jovens muitas vezes é apresentada como tendo grandes implicações teológicas, enquanto a maior parte dos aspectos são principalmente culturais.
A longo prazo o aspecto mais difícil para tratar poderia ser diversidade teológica. Muitas vezes parece que os recém-chegados são mais conservadores na sua teologia e ética do que os membros 'originais'. As discussões honestas e com discernimento conduzidas revelarão que a questão principal está normalmente na seleção do que é considerado 'verdadeiro' adventismo e o que é secundário. Concluí cada vez mais que a linha de divisão na Igreja corre especialmente entre 'moderno' e 'pós-moderno' e que é essencial ajudar as pessoas a entender em que isto implica e a seguir desenvolver modos de tratar com esta diversidade fundamental.
-- Reinder Bruinsma é o ex- presidente da Igreja Adventista nos Países Baixos
18 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Igreja Adventista em Três Novos Países
A Igreja Adventista do Sétimo Dia estabelecerá programas evangelísticos em três países onde a denominação anteriormente não tinha obra estabelecida.
A Comissão de Missões Adventistas na semana passado aprovou verba de 1,9 milhão de dólares em montante equiparado ao concedido pela sede mundial da Igreja Adventista para projetos de missões locais, totalizando 7,9 milhões de dólares. A decisão inclui trabalho em três novos países. Os membros da comissão, contudo, declinaram de indicar os países dada a sensibilidade política.
A Igreja Adventista atualmente operam em 203 dos 232 países reconhecidos pelas Nações Unidas. Em alguns países é difícil estabelecer trabalho, dizem dirigentes denominacionais, enquanto em outros países é ilegal operar uma Igreja cristã.
O plano da comissão é estabelecer um centro comunitário numa área urbana desses três países. Os centros oferecerão programas de saúde, alfabetização e aulas de computação, programas de vida familiar, aconselhamento para mulheres, recreação para jovens, uma lanchonete com terminais de Internet e uma livraria. "Estamos desejosos de atender as necessidades dessas comunidades", declarou Mike Ryan, presidente da comissão e um dos vice-presidentes mundiais da Igreja.
A aprovação na semana passada da próxima rodada de propostas de orçamento mensal para projetos de missões também destaca uma tendência: áreas locais estão contribuindo crescentemente em porcentagem mais alta de verbas para seus projetos de missão regional.
A sede mundial da Igreja agora contribui com cerca de 25 por cento de fundos para projetos de missões locais, abaixo de até 90 por cento de contribuição quando a comissão foi estabelecida em 1990. "Essa é uma mudança muito salutar", comentou Ryan. "Isso cria mais posse local dos projetos".
Mesmo assim, o percentual varia vastamente. O índice de equivalência de fundos providos pela Associação Geral chega a 80 por cento em algumas regiões, como o norte da Ásia, e desce em outras regiões a até 10 por cento, para projetos nas Américas.
A comissão de missões aprova cerca de 20 milhões de dólares em verbas com equivalência de montantes concedidos pela sede denominacional cada ano. Os projetos são designados para aumentar os esforços evangelísticos em áreas onde haja poucos trabalhos adventistas. Desde 1990, a comissão tem oferecido verbas com equivalência totalizando mais de 100 milhões de dólares, explicou Ryan.
Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver, ANN
A Comissão de Missões Adventistas na semana passado aprovou verba de 1,9 milhão de dólares em montante equiparado ao concedido pela sede mundial da Igreja Adventista para projetos de missões locais, totalizando 7,9 milhões de dólares. A decisão inclui trabalho em três novos países. Os membros da comissão, contudo, declinaram de indicar os países dada a sensibilidade política.
A Igreja Adventista atualmente operam em 203 dos 232 países reconhecidos pelas Nações Unidas. Em alguns países é difícil estabelecer trabalho, dizem dirigentes denominacionais, enquanto em outros países é ilegal operar uma Igreja cristã.
O plano da comissão é estabelecer um centro comunitário numa área urbana desses três países. Os centros oferecerão programas de saúde, alfabetização e aulas de computação, programas de vida familiar, aconselhamento para mulheres, recreação para jovens, uma lanchonete com terminais de Internet e uma livraria. "Estamos desejosos de atender as necessidades dessas comunidades", declarou Mike Ryan, presidente da comissão e um dos vice-presidentes mundiais da Igreja.
A aprovação na semana passada da próxima rodada de propostas de orçamento mensal para projetos de missões também destaca uma tendência: áreas locais estão contribuindo crescentemente em porcentagem mais alta de verbas para seus projetos de missão regional.
A sede mundial da Igreja agora contribui com cerca de 25 por cento de fundos para projetos de missões locais, abaixo de até 90 por cento de contribuição quando a comissão foi estabelecida em 1990. "Essa é uma mudança muito salutar", comentou Ryan. "Isso cria mais posse local dos projetos".
Mesmo assim, o percentual varia vastamente. O índice de equivalência de fundos providos pela Associação Geral chega a 80 por cento em algumas regiões, como o norte da Ásia, e desce em outras regiões a até 10 por cento, para projetos nas Américas.
A comissão de missões aprova cerca de 20 milhões de dólares em verbas com equivalência de montantes concedidos pela sede denominacional cada ano. Os projetos são designados para aumentar os esforços evangelísticos em áreas onde haja poucos trabalhos adventistas. Desde 1990, a comissão tem oferecido verbas com equivalência totalizando mais de 100 milhões de dólares, explicou Ryan.
Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver, ANN
terça-feira, abril 06, 2010
Presidente da DSA Fala Sobre Estratégias para Avançar o Ministério na América do Sul
O presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia mais tarde seguirá para um reunião, algo que prefere manter breve. Mais tempo para realizar coisas, ele diz, explicando a cultura sul-americana de praticalidade sobre teoria.
Nos últimos anos, os líderes na América do Sul implementaram uma variedade de iniciativas de evangelismo -- desde reuniões semanais de pequenos grupos até projetos abrangendo todo o continente anunciados em revistas e cartazes de rua, com alguns membros até cobrindo os seus carros com anúncios.
A América do Sul perdeu aproximadamente 14 por cento de sua membresia após uma auditoria de mebresia por toda a divisão de 2007 a 2009. Entretanto, a região abriga um dos índices de crescimento mais rápidos dentre as 13 divisões mundiais da Igreja. Os índices de batismo são de 8 por cento, e dirigentes na sede mundial dizem que esses dados são sólidos. A membresia atual da divisão totaliza aproximadamente 2,25 milhões de fieis.
Kohler, de 41 anos, ex-diretor de jovens, é originalmente do Estado do Rio Grande do Sul. Numa recente segunda-feira, em São Paulo, ele encontrou-se com a RAN para falar sobre algumas questões da denominação na América do Sul. Ele discutiu crescimento de igreja, estratégia de missão e como inspirar membros por todo o continente a pensar grande.
Embora o seu inglês seja melhor do que ele se dá crédito, a RAN concedeu o seu pedido de editar os trechos da entrevista seguintes para maior clareza.
Rede Adventista de Notícias: Algumas divisões estão experimentando colocar gente jovem na Comissão Executiva. Há representação de jovens na Comissão Executiva da América do Sul?
Erton Köhler: Na última [assembleia mundial da Igreja Adventista] não tivemos um único delegado com menos de 30 anos. Isto mostra que, apesar de haver muitas pessoas jovens ativas, muitos pastores e administradores jovens, ainda temos de envolver mais a nossa juventude nas decisões administrativas da Igreja. Para a próxima Assembleia teremos várias pessoas jovens como delegados e esperamos que façam parte da composição de nossa comissão administrativa durante os próximos cinco anos.
RAN: Esta divisão tem um compromisso significativo com os meios de comunicação. Isto está modificando a vida adventista? Há uma inclinação de que os membros assistam à Igreja em casa pela TV em vez de encontrar-se em conjunto?
Köhler: [a TV] não afetou, ou diminuiu a frequência a nossas igrejas. Ao contrário, foi um instrumento para estimular as pessoas a procurarem nossas igrejas. Os nossos membros terminam beneficiados porque ele têm programas de qualidade e reforço espiritual para seguir no rádio, televisão ou Web durante a semana. Isto fortalece a sua vida espiritual. Mais do que isto, seguem os movimentos da Igreja e estão envolvidos em projetos missionários, que fortalecem a ligação com a Igreja.
RAN: Os papéis de gênero são possivelmente mais definidos na América do Sul do que, digamos, na América Norte. Mas se somos todos iguais diante de Deus, o que dizer diante do tesoureiro? Um homem e uma mulher que realizam trabalho semelhante aqui recebem pagamentos e benefícios iguais se estiverem trabalhando para a Igreja ou no centro de mídia ou numa instituição educacional?
Köhler: Bem, para dar-lhe somente uma visão geral, vivemos numa sociedade aqui que tem uma diferença forte entre um homem e uma mulher. Esta é uma questão cultural forte na América do Sul. Estamos pagando a homens e mulheres o mesmo salário. A diferença é que se você tiver um homem ou ummulher que seja um obreiro(a) de tempo integral o homem recebe mais benefícios do que a mulher. Sei que na América do Norte é bem diferente. Aqui, o homem é a base da família. Se oferecermos a segurança social ou um programa de saúde para o homem, oferecemos os mesmos benefícios para os filhos e sua esposa. Se uma mulher for obreira bíblica de tempo integral ela receberá benefícios para si, mas não para a família, porque reconhecemos que o marido é o cabeça da família e ele tem de fornecer a base financeira. Mas o salário é o mesmo.
RAN: Quão eficazes são os projetos grandes, de um dia, coordenados através do continente?
Köhler: Para nós não é um dia, é um estilo de vida. Mas temos de encontrar um dia para unificar todo o mundo para colaborar e desafiar a Igreja a fazer o mesmo. Se pudermos fazer algo em conjunto podemos fazer grandes coisas. O resultado é que o nosso povo está pensando grande. Compartilhamos 20 milhões de revistas "Viva com Esperança" e outra publicação convidando membros de comunidade para as nossas casas -- "Casas da Esperança". Hoje, se você visita diferentes uniões, elas têm grandes projetos que estão realizando por lá. Verá que elas começaram a pensar grande também.
RAN: Qual é a composição da membresia da Igreja e patrimônio por país na sua divisão?
Köhler: Somente para dar-lhe uma mais perspectiva ampla da nossa situação, a Divisão Sul-Americana compõe-se principalmente de duas línguas -- português e espanhol, oito países e mais de 2 milhões de adventistas. Aproximadamente 800.000 adventists estão nos sete países que falam espanhol e os outros estão no Brasil, servindo a aproximadamente 1,2 milhão de membros. Os dízimos da Igreja estão concentrados em 82 por cento no Brasil e 18 por cento pelos outros sete países no nosso território.
RAN: Muita gente está se unindo à Igreja no norte -- mais de 40.000 pessoas por ano. Parece que amiúde a Igreja está alcançando a classe mais baixa. Como pode conseguir alcançar todos os níveis socioeconômicos da sociedade?
Köhler: A região Norte do Brasil costumava ser onde a igreja crescia mais. Hoje, a região do nordeste brasileiro é a de maior crescimento. Eu diria que no Norte e Nordeste o nosso crescimento maior vem de áreas urbanas em vez de rural. Essas áreas são também as regiões mais pobres do Brasil. Por isso a Igreja cresce mais entre as pessoas mais pobres do que entre as mais ricas. Mas também estamos tentando alcançar pessoas de nível socioeconômico mais elevado mediante diferentes atividades. A estratégia de pequenos grupos e amizade tem funcionado melhor do que métodos anteriores. Também estamos tentando abrir novas igrejas em melhores vizinhanças das cidades. Também temos igrejas em alguns lugares do Brasil principalmente projetadas para culturas de classe alta. Costumávamos batizar poucas pessoas de um nível social mais elevado, mas isto se tem modificado nos últimos anos.
RAN: Como equilibra governo e necessidades administrativas de pequenos países? Há igualdade na administração da Divisão Sul-Americana?
Köhler: Nossa equipe distribui o seu tempo igualmente entre todas as regiões locais, tentando conceder tanta atenção aos pequenos países quanto ao maiores. Também mantemos o princípio de que tudo que é produzido numa língua tem de ser produzido na outra para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades. Mantemos reuniões frequentes com administradores de todas as Uniões e países, envolvendo-os no processo de planejamento, progresso e decisões. Temos o mesmo montante da participação e a sensação de que estamos todos juntos nos nossos projetos e desafios. Mais do que isto, estamos usando os nossos recursos financeiros estrategicamente, investindo nos países pequenos, procurando fortalecê-los e minimizar as diferenças.
RAN: A RAN uma vez visitou um pastor no nordeste brasileiro que trabalhava todos os dias da semana. É saudável que um pastor não tire um dia semanal de descanso?
Köhler: Recomendamos que tirem a segunda-feira para descansar. Pode dar-se que alguma emergência ocorra às segundas-feiras, pessoas morram ou casais tenham problemas. Mas não temos reuniões regularmente planejadas para as segundas-feiras, não temos normalmente concílios ou reuniões ou uma entrevista com o presidente de divisão segunda-feira porque estamos tentando respeitar este dia de descanso.
Ansel Oliver/ANN
Nos últimos anos, os líderes na América do Sul implementaram uma variedade de iniciativas de evangelismo -- desde reuniões semanais de pequenos grupos até projetos abrangendo todo o continente anunciados em revistas e cartazes de rua, com alguns membros até cobrindo os seus carros com anúncios.
A América do Sul perdeu aproximadamente 14 por cento de sua membresia após uma auditoria de mebresia por toda a divisão de 2007 a 2009. Entretanto, a região abriga um dos índices de crescimento mais rápidos dentre as 13 divisões mundiais da Igreja. Os índices de batismo são de 8 por cento, e dirigentes na sede mundial dizem que esses dados são sólidos. A membresia atual da divisão totaliza aproximadamente 2,25 milhões de fieis.
Kohler, de 41 anos, ex-diretor de jovens, é originalmente do Estado do Rio Grande do Sul. Numa recente segunda-feira, em São Paulo, ele encontrou-se com a RAN para falar sobre algumas questões da denominação na América do Sul. Ele discutiu crescimento de igreja, estratégia de missão e como inspirar membros por todo o continente a pensar grande.
Embora o seu inglês seja melhor do que ele se dá crédito, a RAN concedeu o seu pedido de editar os trechos da entrevista seguintes para maior clareza.
Rede Adventista de Notícias: Algumas divisões estão experimentando colocar gente jovem na Comissão Executiva. Há representação de jovens na Comissão Executiva da América do Sul?
Erton Köhler: Na última [assembleia mundial da Igreja Adventista] não tivemos um único delegado com menos de 30 anos. Isto mostra que, apesar de haver muitas pessoas jovens ativas, muitos pastores e administradores jovens, ainda temos de envolver mais a nossa juventude nas decisões administrativas da Igreja. Para a próxima Assembleia teremos várias pessoas jovens como delegados e esperamos que façam parte da composição de nossa comissão administrativa durante os próximos cinco anos.
RAN: Esta divisão tem um compromisso significativo com os meios de comunicação. Isto está modificando a vida adventista? Há uma inclinação de que os membros assistam à Igreja em casa pela TV em vez de encontrar-se em conjunto?
Köhler: [a TV] não afetou, ou diminuiu a frequência a nossas igrejas. Ao contrário, foi um instrumento para estimular as pessoas a procurarem nossas igrejas. Os nossos membros terminam beneficiados porque ele têm programas de qualidade e reforço espiritual para seguir no rádio, televisão ou Web durante a semana. Isto fortalece a sua vida espiritual. Mais do que isto, seguem os movimentos da Igreja e estão envolvidos em projetos missionários, que fortalecem a ligação com a Igreja.
RAN: Os papéis de gênero são possivelmente mais definidos na América do Sul do que, digamos, na América Norte. Mas se somos todos iguais diante de Deus, o que dizer diante do tesoureiro? Um homem e uma mulher que realizam trabalho semelhante aqui recebem pagamentos e benefícios iguais se estiverem trabalhando para a Igreja ou no centro de mídia ou numa instituição educacional?
Köhler: Bem, para dar-lhe somente uma visão geral, vivemos numa sociedade aqui que tem uma diferença forte entre um homem e uma mulher. Esta é uma questão cultural forte na América do Sul. Estamos pagando a homens e mulheres o mesmo salário. A diferença é que se você tiver um homem ou ummulher que seja um obreiro(a) de tempo integral o homem recebe mais benefícios do que a mulher. Sei que na América do Norte é bem diferente. Aqui, o homem é a base da família. Se oferecermos a segurança social ou um programa de saúde para o homem, oferecemos os mesmos benefícios para os filhos e sua esposa. Se uma mulher for obreira bíblica de tempo integral ela receberá benefícios para si, mas não para a família, porque reconhecemos que o marido é o cabeça da família e ele tem de fornecer a base financeira. Mas o salário é o mesmo.
RAN: Quão eficazes são os projetos grandes, de um dia, coordenados através do continente?
Köhler: Para nós não é um dia, é um estilo de vida. Mas temos de encontrar um dia para unificar todo o mundo para colaborar e desafiar a Igreja a fazer o mesmo. Se pudermos fazer algo em conjunto podemos fazer grandes coisas. O resultado é que o nosso povo está pensando grande. Compartilhamos 20 milhões de revistas "Viva com Esperança" e outra publicação convidando membros de comunidade para as nossas casas -- "Casas da Esperança". Hoje, se você visita diferentes uniões, elas têm grandes projetos que estão realizando por lá. Verá que elas começaram a pensar grande também.
RAN: Qual é a composição da membresia da Igreja e patrimônio por país na sua divisão?
Köhler: Somente para dar-lhe uma mais perspectiva ampla da nossa situação, a Divisão Sul-Americana compõe-se principalmente de duas línguas -- português e espanhol, oito países e mais de 2 milhões de adventistas. Aproximadamente 800.000 adventists estão nos sete países que falam espanhol e os outros estão no Brasil, servindo a aproximadamente 1,2 milhão de membros. Os dízimos da Igreja estão concentrados em 82 por cento no Brasil e 18 por cento pelos outros sete países no nosso território.
RAN: Muita gente está se unindo à Igreja no norte -- mais de 40.000 pessoas por ano. Parece que amiúde a Igreja está alcançando a classe mais baixa. Como pode conseguir alcançar todos os níveis socioeconômicos da sociedade?
Köhler: A região Norte do Brasil costumava ser onde a igreja crescia mais. Hoje, a região do nordeste brasileiro é a de maior crescimento. Eu diria que no Norte e Nordeste o nosso crescimento maior vem de áreas urbanas em vez de rural. Essas áreas são também as regiões mais pobres do Brasil. Por isso a Igreja cresce mais entre as pessoas mais pobres do que entre as mais ricas. Mas também estamos tentando alcançar pessoas de nível socioeconômico mais elevado mediante diferentes atividades. A estratégia de pequenos grupos e amizade tem funcionado melhor do que métodos anteriores. Também estamos tentando abrir novas igrejas em melhores vizinhanças das cidades. Também temos igrejas em alguns lugares do Brasil principalmente projetadas para culturas de classe alta. Costumávamos batizar poucas pessoas de um nível social mais elevado, mas isto se tem modificado nos últimos anos.
RAN: Como equilibra governo e necessidades administrativas de pequenos países? Há igualdade na administração da Divisão Sul-Americana?
Köhler: Nossa equipe distribui o seu tempo igualmente entre todas as regiões locais, tentando conceder tanta atenção aos pequenos países quanto ao maiores. Também mantemos o princípio de que tudo que é produzido numa língua tem de ser produzido na outra para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades. Mantemos reuniões frequentes com administradores de todas as Uniões e países, envolvendo-os no processo de planejamento, progresso e decisões. Temos o mesmo montante da participação e a sensação de que estamos todos juntos nos nossos projetos e desafios. Mais do que isto, estamos usando os nossos recursos financeiros estrategicamente, investindo nos países pequenos, procurando fortalecê-los e minimizar as diferenças.
RAN: A RAN uma vez visitou um pastor no nordeste brasileiro que trabalhava todos os dias da semana. É saudável que um pastor não tire um dia semanal de descanso?
Köhler: Recomendamos que tirem a segunda-feira para descansar. Pode dar-se que alguma emergência ocorra às segundas-feiras, pessoas morram ou casais tenham problemas. Mas não temos reuniões regularmente planejadas para as segundas-feiras, não temos normalmente concílios ou reuniões ou uma entrevista com o presidente de divisão segunda-feira porque estamos tentando respeitar este dia de descanso.
Ansel Oliver/ANN
Entrevista com Nova Diretora do Instituto de Missões
Os missionários podem não aprender coisas tais como nova culinária em três semanas, mas durante o curso intensivo do Instituto de Missões Mundiais eles são iniciados em sensibilidade cultural, diz a nova diretora do Instituto, Cheryl Doss.
Doss não é uma estranha à adaptação a novas culturas -- uma nativa dos Estados Unidos, ela passou seus anos de adolescência na região sul da Àfrica onde conheceu o seu marido. O casal mais tarde retornou para o Maláui, onde serviram como missionários por 16 anos e ali formaram uma família.
"Você precisa dispor-se a renunciar a alguns de seus confortos, talvez mesmo a coisas que considere essenciais", diz ela. "A ideia é seguir a Jesus, que veio à Terra como exemplo de um missionário", aduz.
Desde 1966, o Instituto de Missões Mundiais -- sediada no campus da Universidade Andrews, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Berrien Springs, Michigan, EUA -- tem ajudado a suavizar a transição entre culturas para milhares de missionários e voluntários por todo o mundo.
O Instituto atualmente treina até 120 missionários e suas famílias todo ano durante cerca de quatro programas intensivos em vários locais. No próximo mês, 27 se reunirão na Tailândia. O curso tem o objetivo de equipar os missionários com as ferramentas e a preparação mental de que precisam para "não só sobreviverem, mas crescerem" num novo ambiente, explica Doss.
"Se você aprender a trabalhar com pessoas muito diferentes de você e amá-las no Instituto de Missões, pelo menos saberá que é possível, e tem uma melhor chance de fazê-lo fora dali", diz ela.
A atitude de um missionário ou missionária para com a mudança é que enraizará bem tal obreiro numa nova cultura, comenta Doss. "Poderão suspender o juízo ao verem diferenças? Podem apreciar as pessoas que são diferentes, e mesmo afirmar essas diferenças? E podem sobreviver como uma família intacta e manter a espiritualidade pessoal em meio a tudo isso?"
Atualmente, como diretora, Doss diz que a equipe de cinco membros do Instituto espera expandir os seus serviços. Na sua lista de afazeres consta o desenvolvimento de um banco de dados online para materiais de treinamento, auxílios para instrução e outros recursos para missionários, voluntários e educadores. "Estamos constantemente desenvolvendo novas coisas, e desejamos torná-las acessíveis às pessoas por toda parte", ela diz.
De particular interesse a Doss está a expansão de um programa de educação contínua para missionários. Um programa intensivo de três semanas poderia ser suficiente para assegurar um fundamento seguro, mas "precisa ser reforçado", diz ela, para não mencionar que os missionários inevitavelmente defrontam desafios e situações que não poderiam ter antecipado antes de mudar-se para uma nova cultura.
"Gostaríamos de ter um sistema de apoio online, uma vez o choque cultural realmente se manifeste, ou se um casal começa uma família e fica sem saber como criar os filhos noutro país", explica Doss.
Sob a sua administração, Doss também gostaria de ver o Instituto desenvolver um enfoque mais forte em pesquisa e continuar a servir como um recurso de missão para a Igreja. O Instituto espera estudar os missionários e suas famílias para compreender melhor a dinâmica da família e questões relacionadas a ajuste cultural e eficácia do trabalho. "Precisamos aprender o que ajuda os missionários a serem eficazes de modo a podermos habilitá-los a servir melhor à missão da Igreja", Doss admite.
Por Elizabeth Lechleitner/ANN.
Clique aqui para ler o artigo original.
Doss não é uma estranha à adaptação a novas culturas -- uma nativa dos Estados Unidos, ela passou seus anos de adolescência na região sul da Àfrica onde conheceu o seu marido. O casal mais tarde retornou para o Maláui, onde serviram como missionários por 16 anos e ali formaram uma família.
"Você precisa dispor-se a renunciar a alguns de seus confortos, talvez mesmo a coisas que considere essenciais", diz ela. "A ideia é seguir a Jesus, que veio à Terra como exemplo de um missionário", aduz.
Desde 1966, o Instituto de Missões Mundiais -- sediada no campus da Universidade Andrews, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Berrien Springs, Michigan, EUA -- tem ajudado a suavizar a transição entre culturas para milhares de missionários e voluntários por todo o mundo.
O Instituto atualmente treina até 120 missionários e suas famílias todo ano durante cerca de quatro programas intensivos em vários locais. No próximo mês, 27 se reunirão na Tailândia. O curso tem o objetivo de equipar os missionários com as ferramentas e a preparação mental de que precisam para "não só sobreviverem, mas crescerem" num novo ambiente, explica Doss.
"Se você aprender a trabalhar com pessoas muito diferentes de você e amá-las no Instituto de Missões, pelo menos saberá que é possível, e tem uma melhor chance de fazê-lo fora dali", diz ela.
A atitude de um missionário ou missionária para com a mudança é que enraizará bem tal obreiro numa nova cultura, comenta Doss. "Poderão suspender o juízo ao verem diferenças? Podem apreciar as pessoas que são diferentes, e mesmo afirmar essas diferenças? E podem sobreviver como uma família intacta e manter a espiritualidade pessoal em meio a tudo isso?"
Atualmente, como diretora, Doss diz que a equipe de cinco membros do Instituto espera expandir os seus serviços. Na sua lista de afazeres consta o desenvolvimento de um banco de dados online para materiais de treinamento, auxílios para instrução e outros recursos para missionários, voluntários e educadores. "Estamos constantemente desenvolvendo novas coisas, e desejamos torná-las acessíveis às pessoas por toda parte", ela diz.
De particular interesse a Doss está a expansão de um programa de educação contínua para missionários. Um programa intensivo de três semanas poderia ser suficiente para assegurar um fundamento seguro, mas "precisa ser reforçado", diz ela, para não mencionar que os missionários inevitavelmente defrontam desafios e situações que não poderiam ter antecipado antes de mudar-se para uma nova cultura.
"Gostaríamos de ter um sistema de apoio online, uma vez o choque cultural realmente se manifeste, ou se um casal começa uma família e fica sem saber como criar os filhos noutro país", explica Doss.
Sob a sua administração, Doss também gostaria de ver o Instituto desenvolver um enfoque mais forte em pesquisa e continuar a servir como um recurso de missão para a Igreja. O Instituto espera estudar os missionários e suas famílias para compreender melhor a dinâmica da família e questões relacionadas a ajuste cultural e eficácia do trabalho. "Precisamos aprender o que ajuda os missionários a serem eficazes de modo a podermos habilitá-los a servir melhor à missão da Igreja", Doss admite.
Por Elizabeth Lechleitner/ANN.
Clique aqui para ler o artigo original.
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Primeira Igreja Adventista no Golfo
Os adventistas do sétimo dia na região do Oriente Médio antecipam adorar em seu primeiro templo permanente até o fim do ano, oficiais denominacionais locais disseram numa cerimônia de lançamento de pedra fundamental, dia 8 de janeiro.
Victor Harewood, dirigente denominacional para os Emirados Árabes Unidos e Omã, juntamente com 250 membros da Igreja locais reuniram-se no terreno em Ras Al Khaimah para o lançamento da pedra fundamental, iniciando oficialmente os trabalhos de construção.
Ras Al Khaimah é um dos sete emirados nos EAU. O seu príncipe e governante, Shaikh Saud Bin Saqr Al Qasimi, aprovou o projeto do templo em 2008.
"[A iniciativa] concederá aos adventistas registro e reconhecimento oficiais ... e condições de ter o seu próprio edifício de igreja", disse Rajee Mathew, gerente do projeto de construção.
Anteriormente os adventistas se reuniam em lares dos membros ou espaços alugados para culto de propriedade de outras denominações cristãs.
Adventistas locais participam do lançamento da pedra fundamental de seu primeiro templo na região do Golfo, Oriente Médio.
Os oficiais denominacionais esperam que a construção do edifício de três andares se complete em 8 meses. O primeiro nível deverá abrigar um salão de cultos com capacidade para 500 assentos.
O edifício também servirá como sede da seção do Golfo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, explicou Harewwod, com espaço reservado para residências e escritório para o pessoal administrativo. A região compreende a Arábia Saudita, EAU, Kueite, Catar, Bahrain, Omã e Iêmen.
"Todos estamos muito emocionados com este progresso e oramos para que o projeto seja o início de uma nova era para nossa Igreja nesta parte do mundo", declarou Johann E. Johannsson, tesoureiro para a região Trans-Européia que administra a Seção do Golfo.
Apoio da região Trans-Eruopeia, bem como da União do Oriente Médio e da sede mundial da denominação ajudará a cobrir o custo previsto para o edifício -- aproximadamente 3,2 milhões de dólares, com adicional de 170.000 para mobiliá-lo e equipá-lo.
Com o reconhecimento que o edifício concederá à Igreja Adventista na Seção do Golfo os adventistas finalmente "serão capazes de organizar os trabalhos da Igreja na região", disse Kjell Aune, presidente denominacional para a União do Oriente Médio.
Ras Al Khaimah, United Arab Emirates, para ANN (27 Jan 2010)
Victor Harewood, dirigente denominacional para os Emirados Árabes Unidos e Omã, juntamente com 250 membros da Igreja locais reuniram-se no terreno em Ras Al Khaimah para o lançamento da pedra fundamental, iniciando oficialmente os trabalhos de construção.
Ras Al Khaimah é um dos sete emirados nos EAU. O seu príncipe e governante, Shaikh Saud Bin Saqr Al Qasimi, aprovou o projeto do templo em 2008.
"[A iniciativa] concederá aos adventistas registro e reconhecimento oficiais ... e condições de ter o seu próprio edifício de igreja", disse Rajee Mathew, gerente do projeto de construção.
Anteriormente os adventistas se reuniam em lares dos membros ou espaços alugados para culto de propriedade de outras denominações cristãs.
Adventistas locais participam do lançamento da pedra fundamental de seu primeiro templo na região do Golfo, Oriente Médio.
Os oficiais denominacionais esperam que a construção do edifício de três andares se complete em 8 meses. O primeiro nível deverá abrigar um salão de cultos com capacidade para 500 assentos.
O edifício também servirá como sede da seção do Golfo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, explicou Harewwod, com espaço reservado para residências e escritório para o pessoal administrativo. A região compreende a Arábia Saudita, EAU, Kueite, Catar, Bahrain, Omã e Iêmen.
"Todos estamos muito emocionados com este progresso e oramos para que o projeto seja o início de uma nova era para nossa Igreja nesta parte do mundo", declarou Johann E. Johannsson, tesoureiro para a região Trans-Européia que administra a Seção do Golfo.
Apoio da região Trans-Eruopeia, bem como da União do Oriente Médio e da sede mundial da denominação ajudará a cobrir o custo previsto para o edifício -- aproximadamente 3,2 milhões de dólares, com adicional de 170.000 para mobiliá-lo e equipá-lo.
Com o reconhecimento que o edifício concederá à Igreja Adventista na Seção do Golfo os adventistas finalmente "serão capazes de organizar os trabalhos da Igreja na região", disse Kjell Aune, presidente denominacional para a União do Oriente Médio.
Ras Al Khaimah, United Arab Emirates, para ANN (27 Jan 2010)
sábado, janeiro 23, 2010
Crescimento com Qualidade e Quantidade em 2009
Brasília, DF... [ASN] A secretaria da Divisão Sul-Americana fechou seus relatórios com números animadores. Depois de regularizar toda a situação da secretaria, e finalizar os números após os grandes eventos que mobilizaram os membros em 2009, a Igreja cresceu 10,1% a mais do que no ano anterior.
Somos 2.380.278 adventistas distribuídos em oito países sul-americanos. Já possuímos 73.793 Pequenos Grupos em plena atuação; 18.724 igrejas que possuem o ministério da oração intercessória; temos 129.677 duplas missionárias atuantes; 22.245 classes bíblicas trabalhando; 11.972 igrejas que têm o ministério da recepção plenamente organizado; além das outras frentes missionárias. Para 2009 o foco, segundo o líder de Ministério Pessoal da Igreja para a América do Sul, pastor Jolivê Chaves, será estabelecer nas congregações o “Ciclo de Discipulado”.
Atualmente a Igreja precisa de 10,5 membros para batizar uma pessoa. O pastor Jolivê comemora o fato de este número estar reduzindo a cada ano, “em 2007 eram necessários 11,5 membros para cada batismo”.
O líder sul-americano da Igreja, pastor Erton Köhler, comenta que a alegria da administração da Igreja está no fato de ver o envolvimento de todos os adventistas nas grandes campanhas que têm procurado levar esperança para um mundo sem perspectivas para o futuro. “A Igreja cresce com qualidade porque os membros trabalham organizados e com o coração na pregação do evangelho”. [Equipe ASN – Márcia Ebinger
Seg, 28 de Dezembro de 2009 09:14
Somos 2.380.278 adventistas distribuídos em oito países sul-americanos. Já possuímos 73.793 Pequenos Grupos em plena atuação; 18.724 igrejas que possuem o ministério da oração intercessória; temos 129.677 duplas missionárias atuantes; 22.245 classes bíblicas trabalhando; 11.972 igrejas que têm o ministério da recepção plenamente organizado; além das outras frentes missionárias. Para 2009 o foco, segundo o líder de Ministério Pessoal da Igreja para a América do Sul, pastor Jolivê Chaves, será estabelecer nas congregações o “Ciclo de Discipulado”.
Atualmente a Igreja precisa de 10,5 membros para batizar uma pessoa. O pastor Jolivê comemora o fato de este número estar reduzindo a cada ano, “em 2007 eram necessários 11,5 membros para cada batismo”.
O líder sul-americano da Igreja, pastor Erton Köhler, comenta que a alegria da administração da Igreja está no fato de ver o envolvimento de todos os adventistas nas grandes campanhas que têm procurado levar esperança para um mundo sem perspectivas para o futuro. “A Igreja cresce com qualidade porque os membros trabalham organizados e com o coração na pregação do evangelho”. [Equipe ASN – Márcia Ebinger
Seg, 28 de Dezembro de 2009 09:14
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