quinta-feira, outubro 15, 2009

1 milhão de Membros a Mais por Seis Anos Seguidos

Mais de 1 milhão de pessoas uniu-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia durante o ano que findou em 30 de junho de 2009, assinalando o sexto ano consecutivo de ganho de um milhão de membros, declararam oficiais da Igreja.

Dirigentes denominacionais disseram que uma média de 2.818 pessoas uniu-se diaramente à Igreja, elevando o total de membros batizados por todo o mundo para 16.049.101. Os líderes da Igreja inicialmente haviam projetado uma membresia mundial de 17 milhões em 2009. Contudo, em parte devido a correção em relatórios de membros de várias regiões eclesiásticas, o total de membros permaneceu em 16 milhões, disse Matthew Bediako, secretário da Igreja.

Bediako declarou que uma auditoria recentemente completada na região da América do Sul resultou numa redução de 300.000 membros. Durante o seu relatório Bediako incentivou as duas ou três regiões que ainda têm auditorias a fazer a "reunir coragem e fazer isso". "Sei que algo bom resultará quando sabe que o seu registro de membros é preciso", comentou ele.

Bert Haloviak, diretor do Escritório de Arquivos e Estatísticas da denominação disse que uma auditoria às vezes é acompanhada de um período de rápido crescimento. Haloviak citou o crescimento de membros na região da Ásia Meridional-Pacífico, que aumentou mais de 6 por cento durante os últimos quatro trimestres. Essa região passou por auditorias de membros de 2006 a 2007 e desde então aumentou o seu número de membros mais do que em qualquer outra época durante sua história, informou Haloviak.

Embora a América do Sul haja registrado perdas significativas devido a auditorias de membros, a região também registrou um aumento total de mais de 200.000, relatou Bolivar Alana, secretário para a Igreja na América do Sul.

Bediako e Haloviak apresentaram as suas constatações durante um relatório para a sessão de negócios do Concílio Anual da Igreja a nível mundial em 11 de outubro, na sede denominacional em Silver Spring, Maryland, EUA.

Os padrões de crescimento da Igreja indicam que a maior parte desse crescimento teve lugar em sociedades não-ocidentais. Cerca de 71 por cento do crescimento da Igreja ocorreu em cinco das 13 regiões administrativas mundiais -- América do Sul, América Central, África Centro Oriental, África Meridional-Oceano Índico e Ásia Meridional.

Dirigentes denominacionais atribuíram o crescimento da Igreja a uma variedade de iniciativas levadas a cabo pelas principais regiões eclesiásticas, inclusive atividades de mídia, testemunho pessoal e evangelismo público.

Megan Brauner/ANN

quinta-feira, maio 21, 2009

"Batismo Não É o Fim da Estrada"


Embora seja mais conhecido entre colegar por apresentar anúncios nas reuniões administrativas com bom-humor, G.T. Ng tem uma mensagem sobre crescimento de Igreja que não poderia ser mais séria.

Durante suas viagens ao redor do mundo, Ng, secretário-associado para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, tem uma apresentação particular que ele gosta de cumprir. O primeiro slide diz, "Infanticídio: Destino dos Recém Nascidos". Uma foto de uma mãe sorridente segurando um bebê aparece sobre a tela do salão de conferências. "Antes do batismo prodigalizamos os candidatos [para batismo] com amor e atenção", Ng lê. "Depois do batismo, muitos novos bebês em Cristo são deixados a afundar ou nadar".Para alguém como Ng, os que afundam e nadam são surpreendentemente óbvios.

As responsabilidades de seu trabalho incluem a análise de membresia da Igreja e dados sobre dízimo para várias das regiões mundiais e compartilhar as suas descobertas. Por exemplo, ele mostra os registros de membros dos anos de 2001 a 2005. Ele não revela de onde são os registros, mas é uma subseção da Igreja Mundial que opera com fundos propiciados pela Igreja, ou uma "união missão". Áreas auto-sustentáveis são referidas como "uniões conferências" [na terminologia em inglês]. Em 2002, os números de membros para a região dispararam. Em 2003, contudo, a mesma área perdeu mais de 13.000 membros."Se percebo quedas ou aumentos drásticos, pergunto-me por quê", diz Ng. Nesse caso citado, a união missão "limpou os livros" no ano anterior -- removendo membros que se transferiram, que pediram que seus nomes fossem removidos, ou não mais praticam a fé adventista.

O procedimento de atualizar os livros está finalmente tomando forma na Igreja Adventista do Século 21. O Paquistão foi a primeira área da Igreja Mundial a realizar uma auditoria de membros desde o início dos anos da década de 1900, declara Bert Haloviak, diretor do Escritório de Arquivos e Estatísticas para a Igreja Adventista. A auditoria inicial no Paquistão teve lugar em 1998, com áreas por todo o mundo seguindo-se logo depois, disse Haloviak. A maioria das regiões eclesiásticas completou auditorias nos últimos dez anos, inclusive a maior parte da Ásia, África, América do Sul e Europa.A Índia é o único país que nunca realizou uma auditoria de membros, declara Ng. E a Índia é o seu próximo destino. Durante sua viagem em junho, ele educará dirigentes da Igreja local de três uniões sobre a importância de limpar os registros de membros, bem como ensinar os melhores métodos para realizar isso."A maior parte das áreas percebe isso como a coisa certa a fazer", declara Ng. Ele diz que espera ver todas as regiões eclesiásticas participando.

Pedir auditorias de membros é um assunto delicado, admite Ng."Muitos encaram a perda de membros como uma perda de imagem", comenta ele, mas acrescenta que encarar a realidade é mais importante. Seja por apatia ou por deliberada negligência, os membros da Igreja têm causado a morte espiritual de muitos novos crentes, e uma auditoria de membros revela claramente quantos membros se foram.

Como as apresentações de Ng mostram, a perda de membros pode ser elevada. O sub-secretário para a Igreja a nível mundial, Larry Evans, declara que dar enfoque exagerado a um único aspecto do crescimento, como o aumento de membros, tem desempenhado uma parte na perda de novos membros.

No atual modelo administrativo, os pastores e administradores somente recebem crédito por novos membros acrescentados.

"Creio que precisamos perguntar não só quantos estamos batizando, mas quantos estamos restaurando", opina Evan. "Estamos apenas falando sobre um aspecto, somente tratando sobre evangelismo".Ao final de todas as suas apresentações, Ng conclui com este pensamento: Jesus não tinha a intenção de que o batismo fosse o fim de nossos esforços evangelísticos.

Muitos membros da Igreja confundem o acréscimo de novos membros com fazer discípulos -- o processo de nutrir e desenvolver que deve perdurar após uma pessoa vir para a igreja, declara Ng. "Ir, batizar e ensinar contribuem para o cumprimento da comissão, e não são um fim em si mesmos".

22 Apr 2009, Silver Spring, Maryland, United States - Megan Brauner/ANN
Fonte: Rede Adventista de Notícias

sábado, março 07, 2009

Crescimento da IASD na América do Norte

Desde 30 de setembro, há 1.097.217 membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte, disse G. Alexander Bryant, secretário da Igreja na América Norte, num relatório de abertura das reuniões de fim do ano da região, em Silver Springs, Maryland, na semana passada. Os dados representam uma proporção de um adventista do sétimo dia para cada 312 pessoas na América do Norte, ele comentou.

Isto representa um aumento líquido de 12.379 membros acima dos 1.084,838 em registro pelo fim de 2008, segundo estatísticas em arquivo nos escritórios de Bryant.

Durante 2008, Bryant disse, 7.353 membros faleceram, e outros 14.687 ou foram eliminados dos registros de Igreja ou não podem ser localizados. Hoje, membros norte-americanos da Igreja cultuam semanalmente em 6.005 igrejas e congregações nos Estados Unidos, Canadá e Bermudas.

Numa escala global, contudo, o crescimento da Igreja é mais positivo do que os números iniciais poderiam sugerir, Bryant explicou. A taxa atual de crescimento é 2,13 por cento, Bryant explicou, acima de 1,44 por cento em 2004, e 1,97 por cento em 2007. (Os índices de crescimento são mudanças na membresia entre o começo do ano e o fim do ano, mostradas como percentuais).

De 30 de junho de 2008 a primeiro de julho de 2009, uma média de 116,8 pessoas uniram-se à Igreja na América do Norte por dia por batismo ou profissão de fé. Isto é 4,1 por cento das 2.818,1 pessoas que se uniram à Igreja Adventista a nível mundial por dia durante aquele período, para um total global de 1.029.206 membros. A membresia mundial da Igreja Adventista desde fim de setembro estava em pouco acima de 16 milhões, informaram dirigentes da Igreja a nível mundial.


Evangelismo "está acontecendo por toda parte da nossa [região]", comentou o presidente regional Don C. Schneider na semana passada.
O relatório de Bryant seguiu-se a uma apresentação de Don C. Schneider, presidente da Igreja Adventista norte-americana, na qual destacou um número de iniciativas de evangelismo em todas as partes da região, que abrange três nações. Entre as mais notáveis foi a campanha intitulada Claim L.A. [Reivindique L.A.], tendo como principal orador o diretor e orador de 'Está Escrito', Shawn Boonstra, visando a alcancar quase 14 milhões de pessoas que vivem em Los Angeles.

Mas evangelismo "está acontecendo por todas as partes da nossa divisão ... todo lugar", disse Schneider. "Novas igrejas estão começando, e ... houve mais batismos neste ano do que tivemos em muitos anos."

Mark A. Kellner, Editor de Notícias, Adventist Review/ANN

Novo Diretor do Centro Adventista de Estudos Muçulmanos

Lester Merklin, antigo diretor do instituto de missão assumiu o seu novo posto em 1º. de dezembro como chefe do Centro Global da Igreja Adventista de Relações Com Muçulmanos

O centro é uma das cinco operações de estudo religioso do Escritório de Missão Global da Igreja Adventista estabelecido para construir pontes de entendimento entre a Igreja Adventista e as principais religiões mundiais.

O centro compõe-se de Merklin, que também continuará como membro do corpo docente da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Merklin, de 61 anos, serviu de pastor e professor de seminário nos Estados Unidos, Belize, Paquistão e Filipinas. Mais recentemente foi diretor do Instituto de Missão Mundial, da denominação, que oferece treinamento a funcionários transculturais da Igreja. Ele tem um mestrado em Divindade pela Universidade Andrews e um doutorado em ministério pela Escola de Divindade da Trinity School, em Deerfield, Illinois.

"O centro tem um papel importante a desempenhar para auxiliar os adventistas a entenderem o Islã", explicou Merklin. "Temos uma posição única para conversar com os nossos amigos muçulmanos por causa da nossa ênfase mútua na realização da vontade de Deus, expectativa pela vinda de Cristo, espera por um dia do juízo, e por seguir as leis de saúde bíblicas".

O Islã é a segunda maior religião do mundo com aproximadamente 1.5 bilhão de crentes. Como religião dominante em muitos países do Oriente Médio e Ásia, o Islã também está experimentando crescimento na Europa e América Norte, Merklin disse.

Merklin substitui a Jerald Whitehouse, que deixou a direção em junho.

"A sua experiência em comunicação transcultural será um trunfo em ajudar os membros da Igreja a desenvolver habilidades de alcançar os não-alcançados", disse Ganoune Diop, diretor dos Centros de Estudo do Escritório de Missão Adventista.

Os outros quatro centros de estudo religioso da Missão Global operados pelo Escritório da Missão Adventista é o Centro de Amizade Judaica em Israel, o Centro de Estudos Budistas na Tailândia, o Centro de Estudos Hindus na Índia, e o Centro de Estudos Seculares e Pós-Modernos na Inglaterra.

Rick Kajiura/Adventist Mission/ANN

Crescimento da IASD na Região Euro-África

O crescimento da Igreja na região da Euro-África está estagnado, dizem líderes da Igreja. A região, que rodeia o Mar Mediterrâneo, é onde vivem cerca de 176.000 adventistas em meio a uma população de 600 milhões, ou cerca de um membro da Igreja para cada 3.356 pessoas.

Líderes regionais nas reuniões de fim de ano, realizadas na França, discutiram por que o secularismo e o pós-modernismo são obstáculos para o crescimento. Um estudo sobre a juventude adventista na região revelou desafios semelhantes, mas também que muitos deles estão se voluntariando para serviço, tanto no país quanto fora.

A região reflete uma membresia móvel. Por exemplo, metade dos membros da Igreja na Espanha originalmente procede da Romênia. A região Euro-África também apresenta oportunidades para alcance maior de outras fés -- a região abrange cerca de 50 milhões de muçulmanos, dizem líderes da Igreja.

Bruno Vertallier, presidente da região eclesiástica Euro-África respondeu algumas perguntas logo após as reuniões de fim de ano. Alguns trechos da entrevista com ele:

Rede Adventista de Notícias: Que tipo de ambiente de adoração a Igreja deve criar na sua região?

Bruno Vertallier: É o papel da Igreja oferecer um bom suporte espiritual de um modo que as pessoas sejam capazes de fazer experiências positivas e encontrar o seu lugar na Igreja.

RAN: Quais são algumas coisas do estudo sobre a juventude que o preocuparam?

Vertallier: Os jovens estão lendo a Bíblia cada vez menos mas parece que lêem menos livros em geral. O seu interesse está mais orientado aos novos meios de comunicação, como a Internet. Por isso, seria apropriado ter sites onde a Bíblia é apresentada de um modo mais atraente.

RAN: Quais são algumas de suas metas para a Igreja:

Vertallier: Missões é uma meta prioritária da Euro-África. Ter a oportunidade de acessar televisão num canal regular pela ASTRA para a nossa região é uma grande janela aberta para nossos territórios e para a Janela 10/40. A nossa meta deve ser multiplicar formas pelas quais possamos ser capazes de estender a mão às minorias, bem como aos nativos. Deus está concedendo maravilhosas oportunidades e queremos responder de um modo dinâmico.

RAN: Quais são alguns dos desafios que Igreja enfrenta na sua região?

Vertallier: O secularismo é [o maior] mas mediante a metodologia dos pequenos grupos podemos dizer que temos sido abençoados e cada vez mais congregações locais são incentivadas a seguir esse modelo. A Europa é também um mosaico [de culturas] e as igrejas são [orientadas] acolher bem outras culturas. Somos confrontados pela mesma realidade que na comunidade mas temos certeza de que o Senhor dará a todos um coração para misturar-se e descobrir quão bonito é trabalhar e compartilhar o Evangelho eterno com amor fraternal.

RAN: Por que a Itália e a Espanha são as áreas de crescimento mais rápido da Igreja na sua região?

Vertallier: A Espanha e a Itália tiveram incentivos para o seu crescimento. Esta é uma grande recompensa nos nossos campos aqui na Euro-África porque mostra que quando o evangelismo é feito intencionalmente pode trazer sucesso. Ambos os países implementaram a estratégia dos pequenos grupos e em alguns lugares os frutos foram dados pelo Senhor. Por exemplo, na Espanha tiveram mais de 500 batismo dentro de um período de sete meses.

RAN: As matrículas estão crescendo tanto na Universidade Adventista de Saleve [na França] e em Friedensau [Universidade Adventista na Alemanha]. O que contribui para esse progresso?

Vertallier: Demos crédito ao nosso Senhor por este bom resultado. Os programas bilíngües em Friedensau e uma nova equipe dinâmica em Saleve podem ser parte da resposta. No próximo ano veremos se a tendência acelera e analisaremos as razões com dados mais claros.

RAN: Alguns dirigentes da Igreja dizem que a Igreja na sua região parece não ter sido afetada pelo declínio econômico global tanto como em algumas outras áreas. Por que pensa que isto se dá?

Vertallier: A Europa tem uma longa tradição de poupar. Isto não significa que não temos nenhum problema nos nossos países. Alguns foram afetados mais do que outros. O desemprego não afetou os nossos membros de Igreja do mesmo modo como na sociedade em geral. O alto nível educacional da nossa gente pode ter protegido muitos deles na manutenção dos seus empregos. A fidelidade em apoiar a Igreja é também um milagre do nosso Deus.

RAN: O irmão mencionou antes que houve um aumento em voluntarismo de parte da juventude. O que o faz pensar que despertou esse interesse?

Vertallier: Ainda precisamos de mais voluntários mas é muito alentador ver que tantos querem ter uma experiência com o Senhor no serviço à Igreja aqui ou no ultramar. Eles nunca verão a
Igreja do modo como costumavam vê-la antes. A Igreja se tornará mais significativa para eles e a experiência será um grande adicional a suas vidas.

Ansel Oliver/ANN