Um estudo de jovens adventistas do sétimo dia ativos na Europa oferece um retrato dos fatores que poderiam estar associados com jovens adventistas que poderiam prever estarem na Igreja em 20 anos.
Indicadores-chave preliminares incluem uma congregação que oferece um "clima de pensamento". O estudo sugere que os jovens que desenvolvem uma posição original em sua fé por formular perguntas e desafiar dirigentes da Igreja disseram que têm maiores probabilidades de permanecer na Igreja, em comparação com jovens nas congregações que apenas enfatizam o conformismo.
Manuela Casti é a pesquisadora-chefe para Valuegenesis Europa. Os resultados serão publicados num livro que está sendo programado para lançamento neste outono (o hemisfério norte). [foto de cortesia da Divisão Euro-Africana]
Outros resultados preliminares da pesquisa, envolvendo 6.000 respondentes, sugerem que o compartilhar pessoal e a interação com um pai em questões de fé grandemente aumenta a possibilidade de que os jovens antecipem permanecer adventistas na idade adulta.
O estudo da Valuegenesis Europa é o primeiro deste tipo para a Igreja Adventista no continente. Os pesquisadores esperam que os novos dados sirvam como uma ferramenta para dirigentes da Igreja moldarem o gerenciamento do ministério adventista na Europa.
Os pesquisadores empregam um questionário com 335 perguntas em 17 línguas para estudar adventistas entre as idades de 14 a 25 anos. Cerca de 41 por cento dos respondentes disseram que estavam inseguros quanto a seu futuro na Igreja, enquanto outros 6 por cento disseram que eram contra a ideia de estar na Igreja em 20 anos.
Os resultados desse estudo, de 2006-2007, estão sendo agora avaliados por uma equipe de eruditos adventistas do Colégio Newbold, na Inglaterra, a Universidade Adventista de Friedsau, na Alemanha, e a Universidade Adventista Saleve, na França.
As conclusões devem ser divulgadas num livro neste outono (do hemisfério norte).
Manuela Casti, a pesquisadora-chefe, declarou que os elevados índices de abandono da fé entre a juventude na Europa motivou o seu envolvimento no estudo. "Onde fui criada, na Itália, provavelmente 70 por cento deixaram a Igreja", declarou Casti, que também faz conferências no Colégio Newbold, que per cento à IASD, localizado em Berkshire, Inglaterra.
Os novos dados poderiam ressaltar uma necessidade de crescente apoio administrativo para os Ministérios da Família, declarou Corrado Cozzi, diretor de jovens para a região denominacional Euro-África, que também atua na comissão de estudo da pesquisa. Ele disse que se constatou que a decisão de um jovem tornar-se adventista é mais influenciada pela família, a longo prazo, um pastor e outros adultos na igreja do que um pastor de jovens ou amigos de mesma idade.
Embora os pesquisadores dissessem que as mães são geralmente as "rochas fundamentais" da fé no lar, são os pais que poderiam realmente determinar uma decisão positiva pela Igreja. Os respondentes da pesquisa que discutiram questões de fé com seus pais eram 70 por cento mais tendentes a se verem como permanecendo na Igreja do que aqueles que disseram que o seu pai não discutia religião com eles.
O membro da comissão de pesquisa, Paul Tompkins, que serve como diretor de jovens para a região Trans-europeia, da Igreja, declarou que os dados "revelam muito claramente que como homens, alguns de nós não somos bons em conversar sobre a fé com nossos filhos. Podemos falar sobre carros ou esportes, mas mesmo se discutirmos religião, isso muitas vezes se dá como outros homens".
O estudo europeu se baseia em pesquisas com jovens adventistas nos Estados Unidos. Dois estudos, de 1990 e 2000, também intitulados Valuegenesis, inspiraram um aumento de apoio ao ministério de jovens, declarou Bailey Gillespie, pesquisador-chefe dos estudos norte-americanos. Um terceiro estudo de Valuegenesis nos EUA está marcado para ser lançado em outubro.
"As igrejas irão precisar elevar e reconhecer a importância do ministério pelo crescimento da Igreja", disse Gillespie, diretor do Centro John Hancock para Ministério da Juventude e Família, na Universidade La Sierra em Riverside, Califórnia, EUA.
Num estudo longitudinal ao longo de 10 anos, quase 50 por cento dos jovens adventistas pesquisados tinham deixado a Igreja ou tornaram-se membros inativos em meados de seus 20 anos.
"Tornou-se crescentemente evidente que o clima congregacional foi um importante fator, não o que os líderes fazem [na sede mundial da Igreja Adventista]", declarou Roger Dudley, autor do livro "Why Our Teenagers Leave the Church" [Por que nossos adolescentes deixam a Igreja], tendo por base um estudo de 10 anos.
"Muitas pessoas disserm que amavam a sua Igreja", declarou Dudley. "Suas congregações os aceitavam, davam-lhes importantes tarefas, e faziam que sentissem ser um lugar maravilhoso e seguro. Por outro lado, muitas pessoas não gostavam [de sua congregação em particular] porque não se sentiam parte da mesma. Era-lhes fácil abandoná-la e deixar de frequentá-la.
Parte da campanha publicitária promovendo o estudo com os jovens na Europa.
Os pesquisadores europeus diseram que esperam que o novo estudo ofereça lampejos sobre um ponto de vista especificamente europeu da fé de jovens. Os respondentes eram mais velhos do que aqueles nos EUA e foram pesquisados nas igrejas, diferentemente do que se deu nos EUA, onde as pesquisas foram principalmente conduzidas nas escolas. Há muito menos escolas adventistas na Europa do que nos Estados Unidos.
Casti, a pesquisadora-chefe da Valuegenesis Europa, disse que novos dados assinalam uma necessidade de contato intergeracional tanto no lar quanto na Igreja. Interações com amigos em pessoa ou mediante a mídia social não são suficientes para manter os jovens na Igreja, ela disse.
"Quando atribuímos responsabilidade a um jovem, é geralmente no departamento de jovens ou em música", ela comentou. "Mas um envolvimento em outras áreas permitiria mais contato com gerações mais velhas".
Isso não significa que o envolvimento de ministério jovem seja uma coisa má, disse Casti. Pode ajudar os jovens a amadurecerem e contribuírem para a diversidade geracional; contudo, quando jovens lideram outros jovens, um padrão de segregação geracional se manifesta. A tendência é vista na Igreja Adventista e outras denominações, ela disse.
Muitas vezes um jovem se gradua de um ministério jovem e termina também se graduando da Igreja, declarou Casti.
Adicionalmente à importância da família e outros adultos, os pesquisadores descobriram também relevância na programação da própria igreja. Os respondentes que ouviram pregações que "auxiliaram no viver diário" na igreja revelaram-se 450 vezes mais tendentes a desejar permanecer ativos em sua fé do que aqueles que não se identificavam com sermões semanais.
Tenha um jovem apoio dos pais ou da congregação, a chave é propiciar um ambiente de "trocas francas, abertas e transparentes", disse Casti. Ela declarou ser grata aos adultos que lhe permitiram crescer em tal ambiente. "É por isso que estou aqui".
-- Helen Pearson contribuiu para esta matéria
10 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
quinta-feira, abril 29, 2010
A Diversidade da Mobilidade Moderna Pode Enriquecer a Igreja
Os adventistas têm levado o seu mandato de missão a sério e têm tido bastante êxito em levar a sua mensagem a todo o mundo.
Isto teve uma consequência que podemos não ter predito há meio século: as pessoas são mais móveis do que nunca. Vimos a migração ampla de antigas colônias às antigas nações colonizadoras; mas também milhões de buscadores de asilo e refugiados, e vastos números de trabalhadores migratórios indo viver em outro lugar. Isto, por sua vez, conduziu a um contínuo fluxo de recém-chegados, segundo membros da família vão se juntar àqueles que foram antes deles.
Este fenômeno afetou muito a vida da Igreja Adventista. O adventismo americano não só teve de enfrentar questões de integração entre americanos anglos e negros, mas cada vez mais também tem visto grandes contingents de latinos, pessoas do Oriente Médio, asiáticos e africanos unindo-se as suas fileiras e modificando a composição da Igreja.
Em muitos países europeus o efeito poderia ser mesmo mais dramático. A Igreja Adventista em países como Inglaterra e França modificou-se para sempre, e é agora basicamente de origem africana. Na Espanha, quase a metade da mebresia da Igreja vem da Romênia. Em um pequeno país como a Bélgica, a situação é provavelmente mais complexa do que em qualquer lugar, com um grande percentual de sua membresia agora composta de ruandeses, congoleses, romenos, russos e talvez uma dúzia de outros segmentos.
Vivi durante um número de anos na Grã-Bretanha e estou familiarizado com a história recente do adventismo naquele país, e também estive muito profundamente envolvido com a administração da Igreja nos Países Baixos. Cheguei a um número de conclusões e tentei contribuir para um processo que ajudaria a Igreja a aceitar produtiva e eficientemente a nova situação e utilizá-la como uma base de maior vigor.
Ninguém pode (ou deve) negar que a nova realidade cause problemas. Mas os líderes devem fazer o que podem para destacar que a chegada de tantos membros de outras terras também traz um potencial enorme. Em muitos lugares tem dado nova vitalidade a uma Igreja totalmente estagnada e descoroçoada.
A nova diversidade pode levar facilmente a uma luta negativa por influência, divisão ou uma competição perversa entre igrejas e pastores. A estereotipação de grupos leva ao preconceito e impede a abertura ao que os outros têm a oferecer.
Cheguei a crer que alguns elementos básicos nos ajudarão a apreciar a nova situação. Tem de haver uma convicção genuína de que a nova diversidade significa enriquecimento, e que a aprendizagem de uns com outros ajuda a Igreja a amadurecer. A diversidade não deve ser somente tolerada no sentido de conviver com o inevitável, mas tem de ser positivamente avaliada. Ao mesmo tempo deve haver bastante espaço para todos conservarem a sua identidade, na percepção de que as pessoas podem ter mais de uma identidade. Deve haver uma combinação de verdadeira unidade e de apreciação de determinadas expressões culturais que fazem muito parte da identidade de alguém.
O fato importante é que de qualquer maneira a Igreja encontra um modo de comunicar-se sobre as questões. As pessoas muitas vezes precisam de ajuda para compreender que as diferenças não são principalmente étnicas mas, antes, de caráter cultural. A diversidade em estilos de adoração, em graus da pontualidade, em guarda do sábado e atividades de jovens muitas vezes é apresentada como tendo grandes implicações teológicas, enquanto a maior parte dos aspectos são principalmente culturais.
A longo prazo o aspecto mais difícil para tratar poderia ser diversidade teológica. Muitas vezes parece que os recém-chegados são mais conservadores na sua teologia e ética do que os membros 'originais'. As discussões honestas e com discernimento conduzidas revelarão que a questão principal está normalmente na seleção do que é considerado 'verdadeiro' adventismo e o que é secundário. Concluí cada vez mais que a linha de divisão na Igreja corre especialmente entre 'moderno' e 'pós-moderno' e que é essencial ajudar as pessoas a entender em que isto implica e a seguir desenvolver modos de tratar com esta diversidade fundamental.
-- Reinder Bruinsma é o ex- presidente da Igreja Adventista nos Países Baixos
18 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Isto teve uma consequência que podemos não ter predito há meio século: as pessoas são mais móveis do que nunca. Vimos a migração ampla de antigas colônias às antigas nações colonizadoras; mas também milhões de buscadores de asilo e refugiados, e vastos números de trabalhadores migratórios indo viver em outro lugar. Isto, por sua vez, conduziu a um contínuo fluxo de recém-chegados, segundo membros da família vão se juntar àqueles que foram antes deles.
Este fenômeno afetou muito a vida da Igreja Adventista. O adventismo americano não só teve de enfrentar questões de integração entre americanos anglos e negros, mas cada vez mais também tem visto grandes contingents de latinos, pessoas do Oriente Médio, asiáticos e africanos unindo-se as suas fileiras e modificando a composição da Igreja.
Em muitos países europeus o efeito poderia ser mesmo mais dramático. A Igreja Adventista em países como Inglaterra e França modificou-se para sempre, e é agora basicamente de origem africana. Na Espanha, quase a metade da mebresia da Igreja vem da Romênia. Em um pequeno país como a Bélgica, a situação é provavelmente mais complexa do que em qualquer lugar, com um grande percentual de sua membresia agora composta de ruandeses, congoleses, romenos, russos e talvez uma dúzia de outros segmentos.
Vivi durante um número de anos na Grã-Bretanha e estou familiarizado com a história recente do adventismo naquele país, e também estive muito profundamente envolvido com a administração da Igreja nos Países Baixos. Cheguei a um número de conclusões e tentei contribuir para um processo que ajudaria a Igreja a aceitar produtiva e eficientemente a nova situação e utilizá-la como uma base de maior vigor.
Ninguém pode (ou deve) negar que a nova realidade cause problemas. Mas os líderes devem fazer o que podem para destacar que a chegada de tantos membros de outras terras também traz um potencial enorme. Em muitos lugares tem dado nova vitalidade a uma Igreja totalmente estagnada e descoroçoada.
A nova diversidade pode levar facilmente a uma luta negativa por influência, divisão ou uma competição perversa entre igrejas e pastores. A estereotipação de grupos leva ao preconceito e impede a abertura ao que os outros têm a oferecer.
Cheguei a crer que alguns elementos básicos nos ajudarão a apreciar a nova situação. Tem de haver uma convicção genuína de que a nova diversidade significa enriquecimento, e que a aprendizagem de uns com outros ajuda a Igreja a amadurecer. A diversidade não deve ser somente tolerada no sentido de conviver com o inevitável, mas tem de ser positivamente avaliada. Ao mesmo tempo deve haver bastante espaço para todos conservarem a sua identidade, na percepção de que as pessoas podem ter mais de uma identidade. Deve haver uma combinação de verdadeira unidade e de apreciação de determinadas expressões culturais que fazem muito parte da identidade de alguém.
O fato importante é que de qualquer maneira a Igreja encontra um modo de comunicar-se sobre as questões. As pessoas muitas vezes precisam de ajuda para compreender que as diferenças não são principalmente étnicas mas, antes, de caráter cultural. A diversidade em estilos de adoração, em graus da pontualidade, em guarda do sábado e atividades de jovens muitas vezes é apresentada como tendo grandes implicações teológicas, enquanto a maior parte dos aspectos são principalmente culturais.
A longo prazo o aspecto mais difícil para tratar poderia ser diversidade teológica. Muitas vezes parece que os recém-chegados são mais conservadores na sua teologia e ética do que os membros 'originais'. As discussões honestas e com discernimento conduzidas revelarão que a questão principal está normalmente na seleção do que é considerado 'verdadeiro' adventismo e o que é secundário. Concluí cada vez mais que a linha de divisão na Igreja corre especialmente entre 'moderno' e 'pós-moderno' e que é essencial ajudar as pessoas a entender em que isto implica e a seguir desenvolver modos de tratar com esta diversidade fundamental.
-- Reinder Bruinsma é o ex- presidente da Igreja Adventista nos Países Baixos
18 Mar 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Igreja Adventista em Três Novos Países
A Igreja Adventista do Sétimo Dia estabelecerá programas evangelísticos em três países onde a denominação anteriormente não tinha obra estabelecida.
A Comissão de Missões Adventistas na semana passado aprovou verba de 1,9 milhão de dólares em montante equiparado ao concedido pela sede mundial da Igreja Adventista para projetos de missões locais, totalizando 7,9 milhões de dólares. A decisão inclui trabalho em três novos países. Os membros da comissão, contudo, declinaram de indicar os países dada a sensibilidade política.
A Igreja Adventista atualmente operam em 203 dos 232 países reconhecidos pelas Nações Unidas. Em alguns países é difícil estabelecer trabalho, dizem dirigentes denominacionais, enquanto em outros países é ilegal operar uma Igreja cristã.
O plano da comissão é estabelecer um centro comunitário numa área urbana desses três países. Os centros oferecerão programas de saúde, alfabetização e aulas de computação, programas de vida familiar, aconselhamento para mulheres, recreação para jovens, uma lanchonete com terminais de Internet e uma livraria. "Estamos desejosos de atender as necessidades dessas comunidades", declarou Mike Ryan, presidente da comissão e um dos vice-presidentes mundiais da Igreja.
A aprovação na semana passada da próxima rodada de propostas de orçamento mensal para projetos de missões também destaca uma tendência: áreas locais estão contribuindo crescentemente em porcentagem mais alta de verbas para seus projetos de missão regional.
A sede mundial da Igreja agora contribui com cerca de 25 por cento de fundos para projetos de missões locais, abaixo de até 90 por cento de contribuição quando a comissão foi estabelecida em 1990. "Essa é uma mudança muito salutar", comentou Ryan. "Isso cria mais posse local dos projetos".
Mesmo assim, o percentual varia vastamente. O índice de equivalência de fundos providos pela Associação Geral chega a 80 por cento em algumas regiões, como o norte da Ásia, e desce em outras regiões a até 10 por cento, para projetos nas Américas.
A comissão de missões aprova cerca de 20 milhões de dólares em verbas com equivalência de montantes concedidos pela sede denominacional cada ano. Os projetos são designados para aumentar os esforços evangelísticos em áreas onde haja poucos trabalhos adventistas. Desde 1990, a comissão tem oferecido verbas com equivalência totalizando mais de 100 milhões de dólares, explicou Ryan.
Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver, ANN
A Comissão de Missões Adventistas na semana passado aprovou verba de 1,9 milhão de dólares em montante equiparado ao concedido pela sede mundial da Igreja Adventista para projetos de missões locais, totalizando 7,9 milhões de dólares. A decisão inclui trabalho em três novos países. Os membros da comissão, contudo, declinaram de indicar os países dada a sensibilidade política.
A Igreja Adventista atualmente operam em 203 dos 232 países reconhecidos pelas Nações Unidas. Em alguns países é difícil estabelecer trabalho, dizem dirigentes denominacionais, enquanto em outros países é ilegal operar uma Igreja cristã.
O plano da comissão é estabelecer um centro comunitário numa área urbana desses três países. Os centros oferecerão programas de saúde, alfabetização e aulas de computação, programas de vida familiar, aconselhamento para mulheres, recreação para jovens, uma lanchonete com terminais de Internet e uma livraria. "Estamos desejosos de atender as necessidades dessas comunidades", declarou Mike Ryan, presidente da comissão e um dos vice-presidentes mundiais da Igreja.
A aprovação na semana passada da próxima rodada de propostas de orçamento mensal para projetos de missões também destaca uma tendência: áreas locais estão contribuindo crescentemente em porcentagem mais alta de verbas para seus projetos de missão regional.
A sede mundial da Igreja agora contribui com cerca de 25 por cento de fundos para projetos de missões locais, abaixo de até 90 por cento de contribuição quando a comissão foi estabelecida em 1990. "Essa é uma mudança muito salutar", comentou Ryan. "Isso cria mais posse local dos projetos".
Mesmo assim, o percentual varia vastamente. O índice de equivalência de fundos providos pela Associação Geral chega a 80 por cento em algumas regiões, como o norte da Ásia, e desce em outras regiões a até 10 por cento, para projetos nas Américas.
A comissão de missões aprova cerca de 20 milhões de dólares em verbas com equivalência de montantes concedidos pela sede denominacional cada ano. Os projetos são designados para aumentar os esforços evangelísticos em áreas onde haja poucos trabalhos adventistas. Desde 1990, a comissão tem oferecido verbas com equivalência totalizando mais de 100 milhões de dólares, explicou Ryan.
Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver, ANN
terça-feira, abril 06, 2010
Presidente da DSA Fala Sobre Estratégias para Avançar o Ministério na América do Sul
O presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia mais tarde seguirá para um reunião, algo que prefere manter breve. Mais tempo para realizar coisas, ele diz, explicando a cultura sul-americana de praticalidade sobre teoria.
Nos últimos anos, os líderes na América do Sul implementaram uma variedade de iniciativas de evangelismo -- desde reuniões semanais de pequenos grupos até projetos abrangendo todo o continente anunciados em revistas e cartazes de rua, com alguns membros até cobrindo os seus carros com anúncios.
A América do Sul perdeu aproximadamente 14 por cento de sua membresia após uma auditoria de mebresia por toda a divisão de 2007 a 2009. Entretanto, a região abriga um dos índices de crescimento mais rápidos dentre as 13 divisões mundiais da Igreja. Os índices de batismo são de 8 por cento, e dirigentes na sede mundial dizem que esses dados são sólidos. A membresia atual da divisão totaliza aproximadamente 2,25 milhões de fieis.
Kohler, de 41 anos, ex-diretor de jovens, é originalmente do Estado do Rio Grande do Sul. Numa recente segunda-feira, em São Paulo, ele encontrou-se com a RAN para falar sobre algumas questões da denominação na América do Sul. Ele discutiu crescimento de igreja, estratégia de missão e como inspirar membros por todo o continente a pensar grande.
Embora o seu inglês seja melhor do que ele se dá crédito, a RAN concedeu o seu pedido de editar os trechos da entrevista seguintes para maior clareza.
Rede Adventista de Notícias: Algumas divisões estão experimentando colocar gente jovem na Comissão Executiva. Há representação de jovens na Comissão Executiva da América do Sul?
Erton Köhler: Na última [assembleia mundial da Igreja Adventista] não tivemos um único delegado com menos de 30 anos. Isto mostra que, apesar de haver muitas pessoas jovens ativas, muitos pastores e administradores jovens, ainda temos de envolver mais a nossa juventude nas decisões administrativas da Igreja. Para a próxima Assembleia teremos várias pessoas jovens como delegados e esperamos que façam parte da composição de nossa comissão administrativa durante os próximos cinco anos.
RAN: Esta divisão tem um compromisso significativo com os meios de comunicação. Isto está modificando a vida adventista? Há uma inclinação de que os membros assistam à Igreja em casa pela TV em vez de encontrar-se em conjunto?
Köhler: [a TV] não afetou, ou diminuiu a frequência a nossas igrejas. Ao contrário, foi um instrumento para estimular as pessoas a procurarem nossas igrejas. Os nossos membros terminam beneficiados porque ele têm programas de qualidade e reforço espiritual para seguir no rádio, televisão ou Web durante a semana. Isto fortalece a sua vida espiritual. Mais do que isto, seguem os movimentos da Igreja e estão envolvidos em projetos missionários, que fortalecem a ligação com a Igreja.
RAN: Os papéis de gênero são possivelmente mais definidos na América do Sul do que, digamos, na América Norte. Mas se somos todos iguais diante de Deus, o que dizer diante do tesoureiro? Um homem e uma mulher que realizam trabalho semelhante aqui recebem pagamentos e benefícios iguais se estiverem trabalhando para a Igreja ou no centro de mídia ou numa instituição educacional?
Köhler: Bem, para dar-lhe somente uma visão geral, vivemos numa sociedade aqui que tem uma diferença forte entre um homem e uma mulher. Esta é uma questão cultural forte na América do Sul. Estamos pagando a homens e mulheres o mesmo salário. A diferença é que se você tiver um homem ou ummulher que seja um obreiro(a) de tempo integral o homem recebe mais benefícios do que a mulher. Sei que na América do Norte é bem diferente. Aqui, o homem é a base da família. Se oferecermos a segurança social ou um programa de saúde para o homem, oferecemos os mesmos benefícios para os filhos e sua esposa. Se uma mulher for obreira bíblica de tempo integral ela receberá benefícios para si, mas não para a família, porque reconhecemos que o marido é o cabeça da família e ele tem de fornecer a base financeira. Mas o salário é o mesmo.
RAN: Quão eficazes são os projetos grandes, de um dia, coordenados através do continente?
Köhler: Para nós não é um dia, é um estilo de vida. Mas temos de encontrar um dia para unificar todo o mundo para colaborar e desafiar a Igreja a fazer o mesmo. Se pudermos fazer algo em conjunto podemos fazer grandes coisas. O resultado é que o nosso povo está pensando grande. Compartilhamos 20 milhões de revistas "Viva com Esperança" e outra publicação convidando membros de comunidade para as nossas casas -- "Casas da Esperança". Hoje, se você visita diferentes uniões, elas têm grandes projetos que estão realizando por lá. Verá que elas começaram a pensar grande também.
RAN: Qual é a composição da membresia da Igreja e patrimônio por país na sua divisão?
Köhler: Somente para dar-lhe uma mais perspectiva ampla da nossa situação, a Divisão Sul-Americana compõe-se principalmente de duas línguas -- português e espanhol, oito países e mais de 2 milhões de adventistas. Aproximadamente 800.000 adventists estão nos sete países que falam espanhol e os outros estão no Brasil, servindo a aproximadamente 1,2 milhão de membros. Os dízimos da Igreja estão concentrados em 82 por cento no Brasil e 18 por cento pelos outros sete países no nosso território.
RAN: Muita gente está se unindo à Igreja no norte -- mais de 40.000 pessoas por ano. Parece que amiúde a Igreja está alcançando a classe mais baixa. Como pode conseguir alcançar todos os níveis socioeconômicos da sociedade?
Köhler: A região Norte do Brasil costumava ser onde a igreja crescia mais. Hoje, a região do nordeste brasileiro é a de maior crescimento. Eu diria que no Norte e Nordeste o nosso crescimento maior vem de áreas urbanas em vez de rural. Essas áreas são também as regiões mais pobres do Brasil. Por isso a Igreja cresce mais entre as pessoas mais pobres do que entre as mais ricas. Mas também estamos tentando alcançar pessoas de nível socioeconômico mais elevado mediante diferentes atividades. A estratégia de pequenos grupos e amizade tem funcionado melhor do que métodos anteriores. Também estamos tentando abrir novas igrejas em melhores vizinhanças das cidades. Também temos igrejas em alguns lugares do Brasil principalmente projetadas para culturas de classe alta. Costumávamos batizar poucas pessoas de um nível social mais elevado, mas isto se tem modificado nos últimos anos.
RAN: Como equilibra governo e necessidades administrativas de pequenos países? Há igualdade na administração da Divisão Sul-Americana?
Köhler: Nossa equipe distribui o seu tempo igualmente entre todas as regiões locais, tentando conceder tanta atenção aos pequenos países quanto ao maiores. Também mantemos o princípio de que tudo que é produzido numa língua tem de ser produzido na outra para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades. Mantemos reuniões frequentes com administradores de todas as Uniões e países, envolvendo-os no processo de planejamento, progresso e decisões. Temos o mesmo montante da participação e a sensação de que estamos todos juntos nos nossos projetos e desafios. Mais do que isto, estamos usando os nossos recursos financeiros estrategicamente, investindo nos países pequenos, procurando fortalecê-los e minimizar as diferenças.
RAN: A RAN uma vez visitou um pastor no nordeste brasileiro que trabalhava todos os dias da semana. É saudável que um pastor não tire um dia semanal de descanso?
Köhler: Recomendamos que tirem a segunda-feira para descansar. Pode dar-se que alguma emergência ocorra às segundas-feiras, pessoas morram ou casais tenham problemas. Mas não temos reuniões regularmente planejadas para as segundas-feiras, não temos normalmente concílios ou reuniões ou uma entrevista com o presidente de divisão segunda-feira porque estamos tentando respeitar este dia de descanso.
Ansel Oliver/ANN
Nos últimos anos, os líderes na América do Sul implementaram uma variedade de iniciativas de evangelismo -- desde reuniões semanais de pequenos grupos até projetos abrangendo todo o continente anunciados em revistas e cartazes de rua, com alguns membros até cobrindo os seus carros com anúncios.
A América do Sul perdeu aproximadamente 14 por cento de sua membresia após uma auditoria de mebresia por toda a divisão de 2007 a 2009. Entretanto, a região abriga um dos índices de crescimento mais rápidos dentre as 13 divisões mundiais da Igreja. Os índices de batismo são de 8 por cento, e dirigentes na sede mundial dizem que esses dados são sólidos. A membresia atual da divisão totaliza aproximadamente 2,25 milhões de fieis.
Kohler, de 41 anos, ex-diretor de jovens, é originalmente do Estado do Rio Grande do Sul. Numa recente segunda-feira, em São Paulo, ele encontrou-se com a RAN para falar sobre algumas questões da denominação na América do Sul. Ele discutiu crescimento de igreja, estratégia de missão e como inspirar membros por todo o continente a pensar grande.
Embora o seu inglês seja melhor do que ele se dá crédito, a RAN concedeu o seu pedido de editar os trechos da entrevista seguintes para maior clareza.
Rede Adventista de Notícias: Algumas divisões estão experimentando colocar gente jovem na Comissão Executiva. Há representação de jovens na Comissão Executiva da América do Sul?
Erton Köhler: Na última [assembleia mundial da Igreja Adventista] não tivemos um único delegado com menos de 30 anos. Isto mostra que, apesar de haver muitas pessoas jovens ativas, muitos pastores e administradores jovens, ainda temos de envolver mais a nossa juventude nas decisões administrativas da Igreja. Para a próxima Assembleia teremos várias pessoas jovens como delegados e esperamos que façam parte da composição de nossa comissão administrativa durante os próximos cinco anos.
RAN: Esta divisão tem um compromisso significativo com os meios de comunicação. Isto está modificando a vida adventista? Há uma inclinação de que os membros assistam à Igreja em casa pela TV em vez de encontrar-se em conjunto?
Köhler: [a TV] não afetou, ou diminuiu a frequência a nossas igrejas. Ao contrário, foi um instrumento para estimular as pessoas a procurarem nossas igrejas. Os nossos membros terminam beneficiados porque ele têm programas de qualidade e reforço espiritual para seguir no rádio, televisão ou Web durante a semana. Isto fortalece a sua vida espiritual. Mais do que isto, seguem os movimentos da Igreja e estão envolvidos em projetos missionários, que fortalecem a ligação com a Igreja.
RAN: Os papéis de gênero são possivelmente mais definidos na América do Sul do que, digamos, na América Norte. Mas se somos todos iguais diante de Deus, o que dizer diante do tesoureiro? Um homem e uma mulher que realizam trabalho semelhante aqui recebem pagamentos e benefícios iguais se estiverem trabalhando para a Igreja ou no centro de mídia ou numa instituição educacional?
Köhler: Bem, para dar-lhe somente uma visão geral, vivemos numa sociedade aqui que tem uma diferença forte entre um homem e uma mulher. Esta é uma questão cultural forte na América do Sul. Estamos pagando a homens e mulheres o mesmo salário. A diferença é que se você tiver um homem ou ummulher que seja um obreiro(a) de tempo integral o homem recebe mais benefícios do que a mulher. Sei que na América do Norte é bem diferente. Aqui, o homem é a base da família. Se oferecermos a segurança social ou um programa de saúde para o homem, oferecemos os mesmos benefícios para os filhos e sua esposa. Se uma mulher for obreira bíblica de tempo integral ela receberá benefícios para si, mas não para a família, porque reconhecemos que o marido é o cabeça da família e ele tem de fornecer a base financeira. Mas o salário é o mesmo.
RAN: Quão eficazes são os projetos grandes, de um dia, coordenados através do continente?
Köhler: Para nós não é um dia, é um estilo de vida. Mas temos de encontrar um dia para unificar todo o mundo para colaborar e desafiar a Igreja a fazer o mesmo. Se pudermos fazer algo em conjunto podemos fazer grandes coisas. O resultado é que o nosso povo está pensando grande. Compartilhamos 20 milhões de revistas "Viva com Esperança" e outra publicação convidando membros de comunidade para as nossas casas -- "Casas da Esperança". Hoje, se você visita diferentes uniões, elas têm grandes projetos que estão realizando por lá. Verá que elas começaram a pensar grande também.
RAN: Qual é a composição da membresia da Igreja e patrimônio por país na sua divisão?
Köhler: Somente para dar-lhe uma mais perspectiva ampla da nossa situação, a Divisão Sul-Americana compõe-se principalmente de duas línguas -- português e espanhol, oito países e mais de 2 milhões de adventistas. Aproximadamente 800.000 adventists estão nos sete países que falam espanhol e os outros estão no Brasil, servindo a aproximadamente 1,2 milhão de membros. Os dízimos da Igreja estão concentrados em 82 por cento no Brasil e 18 por cento pelos outros sete países no nosso território.
RAN: Muita gente está se unindo à Igreja no norte -- mais de 40.000 pessoas por ano. Parece que amiúde a Igreja está alcançando a classe mais baixa. Como pode conseguir alcançar todos os níveis socioeconômicos da sociedade?
Köhler: A região Norte do Brasil costumava ser onde a igreja crescia mais. Hoje, a região do nordeste brasileiro é a de maior crescimento. Eu diria que no Norte e Nordeste o nosso crescimento maior vem de áreas urbanas em vez de rural. Essas áreas são também as regiões mais pobres do Brasil. Por isso a Igreja cresce mais entre as pessoas mais pobres do que entre as mais ricas. Mas também estamos tentando alcançar pessoas de nível socioeconômico mais elevado mediante diferentes atividades. A estratégia de pequenos grupos e amizade tem funcionado melhor do que métodos anteriores. Também estamos tentando abrir novas igrejas em melhores vizinhanças das cidades. Também temos igrejas em alguns lugares do Brasil principalmente projetadas para culturas de classe alta. Costumávamos batizar poucas pessoas de um nível social mais elevado, mas isto se tem modificado nos últimos anos.
RAN: Como equilibra governo e necessidades administrativas de pequenos países? Há igualdade na administração da Divisão Sul-Americana?
Köhler: Nossa equipe distribui o seu tempo igualmente entre todas as regiões locais, tentando conceder tanta atenção aos pequenos países quanto ao maiores. Também mantemos o princípio de que tudo que é produzido numa língua tem de ser produzido na outra para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades. Mantemos reuniões frequentes com administradores de todas as Uniões e países, envolvendo-os no processo de planejamento, progresso e decisões. Temos o mesmo montante da participação e a sensação de que estamos todos juntos nos nossos projetos e desafios. Mais do que isto, estamos usando os nossos recursos financeiros estrategicamente, investindo nos países pequenos, procurando fortalecê-los e minimizar as diferenças.
RAN: A RAN uma vez visitou um pastor no nordeste brasileiro que trabalhava todos os dias da semana. É saudável que um pastor não tire um dia semanal de descanso?
Köhler: Recomendamos que tirem a segunda-feira para descansar. Pode dar-se que alguma emergência ocorra às segundas-feiras, pessoas morram ou casais tenham problemas. Mas não temos reuniões regularmente planejadas para as segundas-feiras, não temos normalmente concílios ou reuniões ou uma entrevista com o presidente de divisão segunda-feira porque estamos tentando respeitar este dia de descanso.
Ansel Oliver/ANN
Entrevista com Nova Diretora do Instituto de Missões
Os missionários podem não aprender coisas tais como nova culinária em três semanas, mas durante o curso intensivo do Instituto de Missões Mundiais eles são iniciados em sensibilidade cultural, diz a nova diretora do Instituto, Cheryl Doss.
Doss não é uma estranha à adaptação a novas culturas -- uma nativa dos Estados Unidos, ela passou seus anos de adolescência na região sul da Àfrica onde conheceu o seu marido. O casal mais tarde retornou para o Maláui, onde serviram como missionários por 16 anos e ali formaram uma família.
"Você precisa dispor-se a renunciar a alguns de seus confortos, talvez mesmo a coisas que considere essenciais", diz ela. "A ideia é seguir a Jesus, que veio à Terra como exemplo de um missionário", aduz.
Desde 1966, o Instituto de Missões Mundiais -- sediada no campus da Universidade Andrews, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Berrien Springs, Michigan, EUA -- tem ajudado a suavizar a transição entre culturas para milhares de missionários e voluntários por todo o mundo.
O Instituto atualmente treina até 120 missionários e suas famílias todo ano durante cerca de quatro programas intensivos em vários locais. No próximo mês, 27 se reunirão na Tailândia. O curso tem o objetivo de equipar os missionários com as ferramentas e a preparação mental de que precisam para "não só sobreviverem, mas crescerem" num novo ambiente, explica Doss.
"Se você aprender a trabalhar com pessoas muito diferentes de você e amá-las no Instituto de Missões, pelo menos saberá que é possível, e tem uma melhor chance de fazê-lo fora dali", diz ela.
A atitude de um missionário ou missionária para com a mudança é que enraizará bem tal obreiro numa nova cultura, comenta Doss. "Poderão suspender o juízo ao verem diferenças? Podem apreciar as pessoas que são diferentes, e mesmo afirmar essas diferenças? E podem sobreviver como uma família intacta e manter a espiritualidade pessoal em meio a tudo isso?"
Atualmente, como diretora, Doss diz que a equipe de cinco membros do Instituto espera expandir os seus serviços. Na sua lista de afazeres consta o desenvolvimento de um banco de dados online para materiais de treinamento, auxílios para instrução e outros recursos para missionários, voluntários e educadores. "Estamos constantemente desenvolvendo novas coisas, e desejamos torná-las acessíveis às pessoas por toda parte", ela diz.
De particular interesse a Doss está a expansão de um programa de educação contínua para missionários. Um programa intensivo de três semanas poderia ser suficiente para assegurar um fundamento seguro, mas "precisa ser reforçado", diz ela, para não mencionar que os missionários inevitavelmente defrontam desafios e situações que não poderiam ter antecipado antes de mudar-se para uma nova cultura.
"Gostaríamos de ter um sistema de apoio online, uma vez o choque cultural realmente se manifeste, ou se um casal começa uma família e fica sem saber como criar os filhos noutro país", explica Doss.
Sob a sua administração, Doss também gostaria de ver o Instituto desenvolver um enfoque mais forte em pesquisa e continuar a servir como um recurso de missão para a Igreja. O Instituto espera estudar os missionários e suas famílias para compreender melhor a dinâmica da família e questões relacionadas a ajuste cultural e eficácia do trabalho. "Precisamos aprender o que ajuda os missionários a serem eficazes de modo a podermos habilitá-los a servir melhor à missão da Igreja", Doss admite.
Por Elizabeth Lechleitner/ANN.
Clique aqui para ler o artigo original.
Doss não é uma estranha à adaptação a novas culturas -- uma nativa dos Estados Unidos, ela passou seus anos de adolescência na região sul da Àfrica onde conheceu o seu marido. O casal mais tarde retornou para o Maláui, onde serviram como missionários por 16 anos e ali formaram uma família.
"Você precisa dispor-se a renunciar a alguns de seus confortos, talvez mesmo a coisas que considere essenciais", diz ela. "A ideia é seguir a Jesus, que veio à Terra como exemplo de um missionário", aduz.
Desde 1966, o Instituto de Missões Mundiais -- sediada no campus da Universidade Andrews, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Berrien Springs, Michigan, EUA -- tem ajudado a suavizar a transição entre culturas para milhares de missionários e voluntários por todo o mundo.
O Instituto atualmente treina até 120 missionários e suas famílias todo ano durante cerca de quatro programas intensivos em vários locais. No próximo mês, 27 se reunirão na Tailândia. O curso tem o objetivo de equipar os missionários com as ferramentas e a preparação mental de que precisam para "não só sobreviverem, mas crescerem" num novo ambiente, explica Doss.
"Se você aprender a trabalhar com pessoas muito diferentes de você e amá-las no Instituto de Missões, pelo menos saberá que é possível, e tem uma melhor chance de fazê-lo fora dali", diz ela.
A atitude de um missionário ou missionária para com a mudança é que enraizará bem tal obreiro numa nova cultura, comenta Doss. "Poderão suspender o juízo ao verem diferenças? Podem apreciar as pessoas que são diferentes, e mesmo afirmar essas diferenças? E podem sobreviver como uma família intacta e manter a espiritualidade pessoal em meio a tudo isso?"
Atualmente, como diretora, Doss diz que a equipe de cinco membros do Instituto espera expandir os seus serviços. Na sua lista de afazeres consta o desenvolvimento de um banco de dados online para materiais de treinamento, auxílios para instrução e outros recursos para missionários, voluntários e educadores. "Estamos constantemente desenvolvendo novas coisas, e desejamos torná-las acessíveis às pessoas por toda parte", ela diz.
De particular interesse a Doss está a expansão de um programa de educação contínua para missionários. Um programa intensivo de três semanas poderia ser suficiente para assegurar um fundamento seguro, mas "precisa ser reforçado", diz ela, para não mencionar que os missionários inevitavelmente defrontam desafios e situações que não poderiam ter antecipado antes de mudar-se para uma nova cultura.
"Gostaríamos de ter um sistema de apoio online, uma vez o choque cultural realmente se manifeste, ou se um casal começa uma família e fica sem saber como criar os filhos noutro país", explica Doss.
Sob a sua administração, Doss também gostaria de ver o Instituto desenvolver um enfoque mais forte em pesquisa e continuar a servir como um recurso de missão para a Igreja. O Instituto espera estudar os missionários e suas famílias para compreender melhor a dinâmica da família e questões relacionadas a ajuste cultural e eficácia do trabalho. "Precisamos aprender o que ajuda os missionários a serem eficazes de modo a podermos habilitá-los a servir melhor à missão da Igreja", Doss admite.
Por Elizabeth Lechleitner/ANN.
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