Cerca de 2.900 pessoas unem-se às Igreja Adventista do Sétimo Dia cada dia, segundo as estatísticas denominacionais, o que revela que a Igreja possui agora 16,6 milhões de membros adultos batizados e um índice de crescimento ligeiramente maior do que no ano passado.
Muito desse crescimento vem da América Latina e da África Oriental e Meridional, disseram ontem líderes da Igreja durante o relatório do secretário para o Concílio Anual, uma reunião administrativa da Comissão Executiva denominacional que reúne aproximadamente 300 delegados.
Embora a apresentação reiterasse informações de relatórios do ano anterior, serviu como uma visão expandida das operações da Igreja, incluindo a atividade de missões, e foi a primeira exposição da natureza por G. T. Ng como secretário da Igreja Adventista, o segundo mais importante oficial da denominação.
O relatório não é tornado público devido a aspectos de sensibilidade do trabalho em certas regiões.
Novas análises incluíram uma visão "séria" quanto à mudança de uma "metodologia pró-ativa para uma reativa" em alocação missionária. Ng, um ex-secretário associado que supervisionava o recrutamento para missões em boa parte da Ásia, disse que mais missionários estão servindo em instituições estabelecidas do que no trabalho missionário de "linha de frente".
Em 2008, a Igreja enviou 755 missionários de tempo integral, cerca de 56 por cento dos quais serviram em instituições. Esse número está acima dos 45 por cento 10 anos atrás, declarou Ng. A Igreja gasta de 21 a 24 milhões de dólares ao ano com salários para missionários de tempo integral, recrutados e processados mediante a sede da administração denominacional.
"Se gastarmos uma boa parcela de nosso orçamento em instituições [missionárias], então estaremos sacrificando nossa necessidade na Janela 10/40", comentou NG, referindo-se à região mundial da África Ocidental até a Ásia Oriental onde o cristianismo conta com pouca presença.
Os números
A membresia denominacional em muitas regiões do mundo é forte e crescente, declarou Bert Haloviak, diretor do escritório de Arquivos e Estatísticas.
Em 30 de junho havia 16.641.357 adventistas por todo o mundo, informou Haloviak. Isso representa um adventista para cada 414 pessoas sobre o planeta, uma melhora de 10 desde o Concílio Anual do ano passado, ele disse.
Haloviak disse aos delegados que a África tem o maior número de membros dentre todos os continentes e que a membresia na América do Sul é a que está crescendo mais rapidamente. Do número total de membros, a África tem 37 por cento, a América Latina 33 por cento, a Ásia 19 por cento, a América do Norte 7 por centro e a Europa/Oceania tem 4 por cento.
Este é também o sétimo ano consecut ivo em que a Igreja tem um ganho líquido de mais de 1 milhão de membros. Haloviak declarou que 1.062.655 pessoas uniram-se à Igreja entre 1o. de julho de 2009 e 30 de junho deste ano. Cerca de 41 por cento desses novos membros foram na América do Sul e África Meridional, 18 por cento na América Central e quase 16 por cento na África Centro-Oriental. Os 21 por cento restantes vivem em outras regiões mundiais. A Europa respondeu por menos de 2 por cento dos novos membros.
Haloviak também relatou sobre as contínuas auditorias de membros na América do Sul, como tem feito em anos anteriores. Mesmo com recentes medidas de auditoria ali e na região da Ásia Meridional-Pacífico, os registros revelam que ambos os campos estão entre as áreas de mais rápido crescimento na denominação.
A Igreja na América do Sul tem conduzido auditorias de membros para cada um dos últimos três anos. A membresia mesmo assim cresceu ali em 218.000 membros no ano passado. Na Ásia Meridional-Pacífico, o crescimento líquido têm coerentemente se mantido acima de 6,5 por cento pelos últimos três anos. A região também têm experimentado perda de 6,5 por cento de membros para cada 100 conquistados, a única das 13 regiões mundiais a ter perda líquida de membros de um dígito.
"As auditorias de membros da Igreja está começando a ser menos um fator em influenciar o estado estatístico de nossa Igreja", explicou Haloviak. "É de se esperar que isso indique que sendo que a maioria das divisões tem conduzido auditorias de membros, a Igreja assumirá seu crescimento mais normal e relativamente elevado".
Nem ele nem Ng indicaram quais das regiões mundiais necessitam ainda realizar auditorias de registros de membros. Grande parte do relatório de Ng ontem apelava por um aumento em missões, especialmente em áreas menos saturadas. Amiúde, as missões se focalizam em áreas onde a Igreja já é forte.
"Temos a tendência de ir a lugares onde o trabalho é fácil", ele disse. "Mas quando consideramos a escuridão nos países da Janela 10/40 ... temos que tomar nota disso e fazer planos correspondentes", ele comentou aos delegados.
14 Oct 2010, Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN
Um comentário:
Vi que temos avançado muito mas que também os lugares mais difíceis estão na Europa e Oceania onde as pessoas tem uma vida melhor financeira onde o trabalho e mais árduo vamos orar porque DEUS não quer so o dinheiro desses países mas sim as pessoas.
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