Creative Ministry realizou um estudo que toca em um assunto bastante controverso, mas também bastante importante.
Somente 7% das igrejas adventistas americanas estão envolvidas em projetos comunitários ou sociais. Esse número é muito menor do que a porcentagem das demais igrejas nos Estados Unidos.
Cristãos teologicamente conservadores tendem a acreditar na assistência social ativa mediante disastres, fome e pobreza, mas sentem que os esforços para mudar as estruturas sociais que mantem esses problemas não fazem parte da missão de Cristo.
Considerando a história do movimento adventista, no entanto, é difícil explicar os resultados. Os pioneiros eram ativistas sociais profundamente envolvidos na defesa da abolição da escravatura e o movimento de temperança. Ellen White escreveu sobre a ajuda a desempregados, a proibição ao álcool, a oração pelos doentes, sem mencionar a exortação aos jovens para que não participassem da Guerra Civil.
Parte da explicação para essa mudança com o tempo, segundo as conclusões do estudo, é a predominância da classe média na Igreja, nos Estados Unidos. A classe média tende a preferir uma religião que evita assuntos públicos controversos.
Outra explicação é o fato de que os adventistas não foram bem sucedidos em comunicar quais os assuntos que são a favor e quais são contra.
O Manual da Igreja, curiosamente, inclui na lista de 14 padrões para a igreja, um que tem a ver com a justiça social (pág. 173).
Reflita com a sua igreja:
1. A sua igreja tem se envolvido em um projeto comunitário ou que envolva algum assunto social?
2. Quais problemas da comunidade hoje deveriam ser estudados à luz dos ensinamentos bíblicos?
3. Se a igreja for uma fonte moral na comunidade, em quais assuntos deveríamos nos posicionar?
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