Na página 285, do livro Nisto Cremos, um subtítulo interessante chama a atenção: O Crescimento da Igreja. O assunto do contexto? Dons espirituais.
"Na terceira e última exposição que Paulo faz dos dons, insiste em que os crentes andem de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efés. 4:1-3).
Os dons espirituais contribuem para acalentar a unidade que leva ao crescimento da Igreja. Cada um dos crentes recebeu “graça... segundo a proporção do dom de Cristo” (verso 7).
O próprio Cristo “concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (versos 11-13).
Aqueles que recebem os dons espirituais devem servir especialmente o grupo de crentes, treinando-os para os vários tipos de ministérios, de acordo com os dons recebidos. Isso faz a Igreja amadurecer, levando-a à plena estatura de Cristo.
Esses ministérios incrementam a estabilidade espiritual da Igreja, fortalecendo suas defesas contra as falsas doutrinas, de modo que os crentes não mais são como meninos, “agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é o cabeça, Cristo” (versos 14 e 15).
Finalmente, em Cristo, os dons espirituais desenvolvem a unidade e prosperidade da Igreja. “De quem [Cristo] todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (verso 16).
Para que a Igreja possa experimentar o crescimento almejado por Deus, cada membro deve usar os dons da graça que Ele supre. Como resultado, a Igreja vive um duplo crescimento – em número de membros e no incremento dos dons individuais. Uma vez mais, o amor faz parte do chamado, pois a Igreja consegue alcançar essa edificação e crescimento tãosomente quando utiliza os dons em amor.